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CVM multa em R$ 55 mil executivos da Fiação São José

Para a autarquia, a empresa privou investidores de informações importantes para avaliação do ativo


	O não envio da documentação exigida por lei resultou na suspensão de seu registro de companhia aberta em setembro de 2010. A situação foi regularizada apenas em novembro de 2012
 (Dreamstime)

O não envio da documentação exigida por lei resultou na suspensão de seu registro de companhia aberta em setembro de 2010. A situação foi regularizada apenas em novembro de 2012 (Dreamstime)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 16h41.

Rio de Janeiro - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou em R$ 55 mil membros do conselho de administração e diretores da Fiação e Tecelagem São José pelo não envio das demonstrações financeiras e convocação da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2009.

Para a autarquia, a empresa privou investidores de informações importantes para avaliação do ativo.

A Fiação e Tecelagem São José foi duramente afetada pela crise financeira internacional em 2009, que a obrigou a demitir seus funcionários e interromper as operações.

O não envio da documentação exigida por lei resultou na suspensão de seu registro de companhia aberta em setembro de 2010. A situação foi regularizada apenas em novembro de 2012.

A CVM condenou ao pagamento de multa de R$ 15 mil o então diretor de relações com investidores da companhia, Oscar Augusto Rache Ferreira, por não ter elaborado as demonstrações financeiras de 2009 e pelo não envio dos formulários de referência e cadastral em 2010.

Já o então diretor Átila Durso foi multado em R$ 10 mil. Os membros do conselho de administração José Públio Rache Ferreira, Oscar de Magalhães Ferreira e Vera Lydia Ferreira Durso também foram multados em R$ 10 mil pela não convocação de AGO.

Durante o julgamento, a defesa alegou que a frágil situação da companhia, que chegou a pedir recuperação judicial, a impediu de encaminhar à CVM no prazo legal todos os documentos exigidos.

Mas a autarquia entendeu que os problemas não poderiam ser ignorados pelos investidores, que deveriam ter sido informados da real situação da companhia.

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