Eike Batista: além da OGX, a CVM apura se Eike negociou ações da OSX utilizando informação relevante não divulgada ao mercado (Patrick Fallon/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2014 às 17h32.
Rio de Janeiro - Em mais um capítulo do caso X, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu em janeiro um novo processo administrativo sancionador contra o empresário Eike Batista.
Ele está sendo acusado de suposta prática de manipulação de preços e negociação de papéis da petroleira OGX com uso de informação privilegiada.
É o segundo processo por "insider trading" aberto pela autarquia contra o empresário após a derrocada das empresas X.
Além da OGX, a CVM apura se Eike negociou ações da OSX utilizando informação relevante não divulgada ao mercado. Nos dois casos ele responde na qualidade de acionista controlador e presidente do conselho das companhias.
A infração, pela Lei das Sociedades Anônimas, configura a quebra do dever de lealdade pelo administrador da companhia. O prazo para apresentação de defesa ainda está em curso.
Este é o sexto processo administrativo de caráter sancionador aberto pela CVM para apurar supostas irregularidades nas companhias do grupo EBX. A lista inclui MPX, CCX, LLX, OSX e OGX.