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CVM diz que está de olho em empresas envolvidas na Lava Jato

Notícias indicam que a JBS teria feito uma grande compra de dólares, lucrando com o aumento da moeda americana

CVM:  (Reprodução/CVM/Reprodução)

CVM: (Reprodução/CVM/Reprodução)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 18 de maio de 2017 às 13h53.

Última atualização em 18 de maio de 2017 às 13h55.

São Paulo — Em comunicado divulgado nesta quinta-feira,  a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que está "acompanhando as recentes notícias veiculadas pela imprensa e monitorando o funcionamento ordenado dos mercados de valores mobiliários".

De acordo com notícias veiculadas na manhã de hoje, a JBS teria comprado dólares antes da divulgação dos detalhes da delação premiada de um de seus controladores, Joesley Batista, lucrando com a valorização da moeda norte-americana. Ontem, a o dólar fechou a 3,13 reais. Hoje, chegou a 3,41 na máxima do dia.

Há chances do caso ser caracterizado como uso de informações privilegiadas, o que não é permitido pelas legislação do país.

De acordo com a CVM, "independentemente da análise de todas as demandas recebidas de investidores e público em geral, [o órgão] atua espontaneamente, nos termos, inclusive, da sua Supervisão Baseada em Risco, que inclui o acompanhamento das notícias envolvendo companhias abertas."

A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela fiscalização do mercado de capitais, conforme determina a Lei 6.385/76, que criou o órgão regulador do mercado.

Com Agência Brasil

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