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CVC diz que vai esperar novo CEO antes de retomar IPO

Segundo a operadora de turismo, o processo de abertura de capital precisa esperar a escolha do novo CEO


	O vice-presidente de Produtos e Marketing da CVC, Fabio Godinho, avaliou como positivo o ano de 2012 para a empresa
 (Divulgação)

O vice-presidente de Produtos e Marketing da CVC, Fabio Godinho, avaliou como positivo o ano de 2012 para a empresa (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 13h04.

São Paulo - O diretor do fundo Carlyle no Brasil, Fernando Borges, disse, nesta quarta-feira, que o processo de abertura de capital da CVC precisa esperar a escolha do novo CEO da operadora de turismo, a maior do País. "Não há como ir ao mercado antes do novo CEO se ambientar e imprimir o seu estilo na companhia".

O cargo está sendo ocupado interinamente por Guilherme Paulus, acionista da CVC junto com Carlyle. Ele entrou no lugar de Xiko da Rocha Campos, que saiu recentemente. De acordo com Paulus, o candidato ao cargo é um executivo do setor de varejo.

Segundo Borges, o mercado mostra melhores condições para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 2013, motivo alegado pela CVC no ano passado para interromper a abertura de capital.

"Se formos esperar o alinhamento dos astros para uma condição perfeita do mercado não vamos fazer o IPO nunca", disse. O fundo Carlyle é acionista majoritário da CVC.

Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira para a abertura do 19º Workshop & Trade Show da CVC, no entanto, o presidente do Conselho de Administração e presidente-executivo interino da operadora de turismo, Guilherme Paulus, respondeu perguntas sobre o IPO afirmando que "o mercado ainda não está propício". "A partir do momento que o mercado se mostrar favorável, estamos prontos para isso".

O vice-presidente de Produtos e Marketing da CVC, Fabio Godinho, avaliou como positivo o ano de 2012 para a empresa, quando ela ultrapassou a marca de 3 milhões de clientes, para 3,1 milhões de passageiros, 5% a mais do que em 2011.

Para 2013 a expectativa é maior por causa da esperada aceleração da economia brasileira. "Certamente se tivermos crescimento do PIB de 3% o ano de 2013 será melhor."

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