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CVC, Azul e São Martinho: as 10 maiores altas e baixas do Ibovespa em fevereiro

Ibovespa cai mais de 7,5% na maior queda mensal desde junho do ano passado

Painel de cotações da B3: apenas 11 ações do Ibovespa fecham fevereiro no positivo (Germano Lüders/Exame)

Painel de cotações da B3: apenas 11 ações do Ibovespa fecham fevereiro no positivo (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 28 de fevereiro de 2023 às 19h49.

Última atualização em 28 de fevereiro de 2023 às 21h52.

O mês de fevereiro foi o pior para o Ibovespa desde junho de 2022. O principal índice da B3 caiu 7,5% no mês, pressionado pela perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos que derrubaram bolsas no mundo inteiro. Internamente, ruídos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central também marcaram negativamente as negociações.

“E esse cenário de taxa de juros em patamar elevado, preocupações com inflação se agravando, somados ao aumento dos ruídos internos, acabou afastando os investidores do mercado de ações e comprometeu especialmente o desempenho de empresas mais cíclicas”, avaliou Bruna Sene, analista de investimentos da Nova Futura Investimentos.

Das 88 ações do Ibovespa, apenas 77 encerraram o mês em queda.

As maiores baixas 

Ações mais ligadas à economia doméstica foram as mais prejudicadas no mês, com destaque para as áreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4), além da CVC (CVCB3). Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama, lembra ainda que essas empresas são prejudicadas pelo alto endividamento e maior dificuldade de acesso ao mercado de crédito após o escândalo da Americanas (AMER3).

“São companhias que estão com ameaça de não conseguir rolar suas dívidas e isso vem puxando a cotação dessas empresas para baixo. E é um momento de enxugamento do mercado de crédito brasileiro”, disse.

 

As maiores altas

Foram poucas as altas no mês, apenas 11 ações fecharam fevereiro no positivo. Grande destaque para São Martinho (SMTO3) que subiu nos últimos dois pregões de olho na discussão sobre a reoneração dos combustíveis. O ministério da Fazenda adiantou que na volta da cobrança do PIS/Cofins sobre os combustíveis, os fósseis serão mais tributados, o que incentiva produtos renováveis e auxilia empresas do setor, como a São Martinho.

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