Loja CVC; São Paulo; Primeira Loja; Atendimento, Máscara; Turismo; Vitrine Foto: Germano Lüders (Germano Lüders/Exame)
Paula Barra
Publicado em 3 de março de 2021 às 16h53.
Última atualização em 3 de março de 2021 às 20h11.
As ações da CVC Brasil (CVCB3) chegaram a afundar 9,6% no pior momento desta quarta-feira, 3, mas amenizaram as perdas na reta final do pregão e encerraram em baixa de 4,53%.
Foi a segunda maior queda do Ibovespa, motivada pelo anúncio do governador João Doria de elevar as restrições de circulação para todo o Estado de São Paulo, que entrou na fase vermelha. A medida afetou também os papéis das varejistas e de shoppings na sessão, além das incertezas relacionadas à política e à economia, que contribuíram para o aumento do sentimento negativo do mercado hoje.
Entre as varejistas, papéis como Lojas Americanas (LAME4) e Cia Hering (HGTX3) caíam mais de 2%. Do lado dos shoppings, JHSF (JHSF3) e BR Malls (BRML3) registravam as maiores baixas do setor neste momento, de 2,25% e 2,07%, respectivamente.
Sobre a queda mais acentuada da CVC, o estrategista da RB Investimentos Gustavo Cruz comenta que "a empresa já estava com uma situação financeira delicada antes da pandemia. E, agora, com a fase vermelha em São Paulo e aumento de casos em todo o país, os investidores voltam a questionar o potencial de retomada das ações da companhia".
Para evitar um colapso no sistema de saúde, o governo do estado paulista anunciou nesta tarde que vai colocar todo o estado na fase 1 vermelha da quarentena, a mais restrita em que somente serviços essenciais podem funcionar, a partir da meia-noite de sábado, 6. A medida tem validade por duas semanas, até o dia 19 de março, mas pode ser revista pelo comitê de saúde estadual.