CSN: siderúrgica divulgou a informação na manhã desta quarta-feira (Foto/Getty Images)
Repórter de Invest
Publicado em 16 de outubro de 2024 às 10h24.
Última atualização em 17 de outubro de 2024 às 11h22.
A CSN informou nesta quarta-feira, 16, que seu conselho de administração aprovou a realização de uma proposta não vinculante com o conglomerado japonês Itochu Corporation para venda de fatia de até 11% da CSN Mineração, sua subsidiária, por R$ 7,50 por ação.
O acordo ainda precisa de aprovação prévia das duas empresas, bem como do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Em fato relevante, a CSN destacou que não espera mudanças na estrutura da CSN Mineração: “A CSN entende que a governança e estrutura de controle da CMIN não serão afetadas”.
A companhia não forneceu prazo para a conclusão do negócio, mas destacou que deve manter o mercado informado sobre os próximos passos.
A Itochu Corporation é uma das 20 maiores empresas do Japão e está envolvida em diversos ramos de negócio, como siderurgia, energia, indústria têxtil e ramo de alimentos.
Para os analistas do Safra, o negócio é positivo. O destaque é para o alívio dos níveis de dívida líquida da CSN, que cairia para aproximadamente R$ 33,6 bilhões ou 3x o valor divulgado para o segundo trimestre do Ebitda acumulado em 12 meses. "Saudamos o fato de a empresa ter conseguido garantir a venda com essas avaliações premium, com a CMIN sendo negociada a 6,2x Ebitda esperado para 2025 (um prêmio de 78% para a Vale)", informaram os analistas.
As ações da CSN (CSNA3) fecharam em alta de 2,23%, enquanto os papéis da CSN Mineração (CMIN3) caíram 0,67%.