Mercados

Crise europeia derruba Bolsas da Ásia; Hong Kong cai 4,2%

O sentimento dos investidores é de retração na economia global. Não houve negociações na China, Taiwan e Coreia do Sul por ser feriado

Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng fechou no pior nível em mais de 15 meses (Wikimedia Commons)

Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng fechou no pior nível em mais de 15 meses (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 07h53.

Tóquio - As Bolsas da Ásia cederam nesta segunda-feira, diante das preocupações crescentes sobre a deterioração da crise de débito europeia. Também pesou a baixa em Wall Street na sexta-feira. O sentimento dos investidores é de retração na economia global. Não houve negociações na China, Taiwan e Coreia do Sul por ser feriado.

Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng fechou no pior nível em mais de 15 meses. O HSI recuou 836,09 pontos, ou 4,2%, e encerrou aos 19.030,54 pontos - a pior pontuação desde 25 de maio de 2010.

Já a Bolsa de Sydney, na Austrália, encerrou na maior queda diária em cinco semanas, em negociação tensa. O índice S&P/ASX 200 retrocedeu 3,70% e fechou aos 4.038,50 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila também fechou negativa, seguindo as perdas registradas na maioria dos mercados. O índice PSEi recuou 1,15% e terminou aos 4.296,05 pontos.

A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, seguindo as fortes quedas nos mercados regionais. O índice Straits Times cedeu 2,9% e fechou aos 2.743,58 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, perdeu 2,6% e encerrou aos 3.896,12 pontos, liderado por vendas na maioria das blue chips.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 2,0% e fechou aos 1.040,83 pontos, com forte pressão de vendas em papeis de pesos pesados de energia, petroquímica e bancos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, caiu 1,6% e fechou aos 1.446,26 pontos, com quedas nas principais ações de primeira linha. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaMetrópoles globaisbolsas-de-valoresAçõesChinaHong Kong

Mais de Mercados

A última carta de Buffett: o que esperar de despedida do megainvestidor

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?