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Crise do petróleo favorece finanças dos EUA, indicou Moody's

A queda dos preços do petróleo teve um impacto positivo nas contas públicas dos Estados Unidos, indicou um estudo da agência de qualificação econômica Moody"s


	Plataforma de petróleo: em seu estudo a Moody"s assinalou Flórida e Nevada como os estados que mais se beneficiaram desta situação
 (David Mcnew/AFP)

Plataforma de petróleo: em seu estudo a Moody"s assinalou Flórida e Nevada como os estados que mais se beneficiaram desta situação (David Mcnew/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 23h20.

Nova York - A queda dos preços do petróleo teve um impacto positivo nas contas públicas dos Estados Unidos, indicou um estudo publicado nesta terça-feira pela agência de qualificação econômica Moody's, por impulsionar o consumo e reduzir custos em transportes e manutenção de edifícios públicos.

Em seu estudo a Moody"s assinalou Flórida e Nevada como os estados que mais se beneficiaram desta situação, devido a grande parte de seus impostos virem do consumo, enquanto o Alasca foi o mais prejudicado, pois 90% de seu orçamento vêm dos lucros do petróleo.

A agência de qualificação garantiu que, com o combustível mais barato, também se potencializa o uso do automóvel, o que gera uma maior arrecadação em pedágio, com áreas urbanas como San Francisco (Califórnia) e Denver (Colorado) como principais beneficiárias.

O relatório também espera que, se os preços se mantiverem, aumente o número de passageiros nos aviões entre 3% e 4% em comparação com o ano passado, o que beneficia não só as companhias aéreas, mas também os aeroportos, que são espaços públicos.

Além disso, a queda dos preços do petróleo beneficia os portos dos Estados Unidos com a redução de custos, assim como as empresas públicas de abastecimento de água e sanitárias, que também dependem do petróleo parcialmente.

Finalmente, as instituições educativas públicas reduzirão suas despesas em gasóleo para calefação, embora a Moody"s aponte que nas áreas mais ligadas à exploração petrolífera também perderão as doações dos magnatas do "ouro negro".

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