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Credit Suisse está na mira de autoridades dos EUA por problemas com tributação

O ressurgimento do caso de fraude fiscal é o mais recente desafio para a nova equipe de administração da instituição suíça que está trabalhando numa reestruturação e recapitalização

Credit Suisse: Perdas financeiras, escândalos e ações judiciais atingiram o banco nos últimos anos (Stefan Wermuth/Bloomberg)

Credit Suisse: Perdas financeiras, escândalos e ações judiciais atingiram o banco nos últimos anos (Stefan Wermuth/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de novembro de 2022 às 19h34.

Funcionários do Departamento de Justiça dos EUA encontraram problemas no tratamento que o Credit Suisse deu em seu acordo realizado em 2014, quando o banco se declarou culpado de conspirar para ajudar milhares de americanos a sonegarem impostos. Em uma sinalização de seriedade com questões tributárias, o novo conselheiro geral Markus Diethelm participou de reuniões recentes com o Departamento prometendo chegar a uma resolução.

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O ressurgimento do caso de fraude fiscal é o mais recente desafio para a nova equipe de administração da instituição suíça que está trabalhando numa reestruturação e recapitalização. Perdas financeiras, escândalos e ações judiciais atingiram em cheio o Credit Suisse nos últimos dois anos. Os advogados do banco disseram ao Departamento de Justiça que querem virar a página e demonstrar a lisura da instituição.

Além do caso em apuração pelo Departamento de Justiça, o Comitê de Finanças do Senado iniciou uma investigação no ano passado e deve divulgar um relatório nas próximas semanas destacando problemas relacionados a tributação, que continuaram no Credit Suisse após a situação registrada em 2014. "O Credit Suisse está em contato regular com o Departamento de Justiça Americano para informar sobre o trabalho posterior ao processo de acordo realizado em 2014. O banco dedicou diversos recursos a esses esforços e está comprometido com uma cultura de melhoria contínua em relação à conformidade", disse uma porta-voz do banco. Procurado, o Departamento de Justiça não se pronunciou.

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