Mercados

Credit Suisse elege ação de banco favorita e papéis disparam

Analistas elevaram o preço-alvo das ações do Santander para R$ 36,00 e destacaram o papel como "top pick" do setor

 (Angel Navarrete/Bloomberg)

(Angel Navarrete/Bloomberg)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 15h39.

São Paulo -- As ações do Santander disparam nesta segunda-feira na Bolsa, depois que o Credit Suisse apresentou os papéis como "top pick" do setor bancário. Durante a sessão, as units chegaram a subir até 5,76%, a 31,59 reais.

A escolha do Santander como favorito, segundo a equipe do Credit, foi baseada no potencial de valorização, na taxa de dividendos e na lucratividade, que são as maiores entre seus pares.

O preço-alvo das units foi elevado de 32 reais para 36 reais e a recomendação foi mantida em outperform (acima da média do mercado), equivalente à compra.

"Pela primeira vez na história, o banco tem uma combinação de um ambiente competitivo muito benigno numa economia em retomada e capacidade de execução forte como nunca antes vista", destacaram os analistas.

Outros bancos

Baseados na expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) -- 2,5% no próximo ano e em 2019 --, na queda da Selic e na melhora no sistema de crédito, os analistas também elevaram os preços de papéis de outros bancos.

Banco do Brasil e Bradesco permanecem com recomendação outperform, mas com preços-alvos passando de 37 reais para 44 reais, no caso do BB, e de 38 reais a 42 reais, no caso do Bradesco.

Itaú Unibanco teve o preço-alvo elevado para 48 reais, ante 43 reais, com recomendação neutra. Já o Banrisul, que também tem recomendação neutra, teve o preço-alvo elevado de 16,50 reais para 17,50

 

Acompanhe tudo sobre:AçõesCredit SuisseSantander

Mais de Mercados

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump

Ibovespa fecha em queda de 1,61% pressionado por tensões políticas

Dólar fecha em alta de 0,73% após Bolsonaro ser alvo de operação da PF