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CPFL Renováveis movimenta R$1,035 bi em IPO

Ação ficou a R$ 12,51 por papel, sendo que a faixa indicativa da operação, de 12,51 a 15,01 reais cada


	Gerador de energia eólica: ações da CPFL Renováveis estreiam na BM&FBovespa na sexta-feira, no Novo Mercado, sob o código "CPRE3"
 (Wikimedia Commons)

Gerador de energia eólica: ações da CPFL Renováveis estreiam na BM&FBovespa na sexta-feira, no Novo Mercado, sob o código "CPRE3" (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 23h10.

São Paulo - A CPFL Renováveis, do grupo CPFL, movimentou 1,035 bilhão de reais em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), ao precificar nesta quarta-feira a ação no preço mínimo da faixa indicativa da operação.

A ação ficou a 12,51 reais por papel, segundo informações no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo que a faixa indicativa da operação, de 12,51 a 15,01 reais cada.

No total, 82,7 milhões de ações foram vendidas na operação. Foram subscritas 38,7 milhões de ações na oferta primária (papéis novos), ante lote inicial ofertado de 27,9 milhões. Na oferta secundária (ações detidas por atuais sócios da empresa), foram vendidos 43,9 milhões de papéis, exatamente o número inicial.

O IPO da empresa de energias renováveis do grupo CPFL previa que BTG Pactual e Previ, caixa de pensão dos empregados do Banco do Brasil, garantissem a operação, caso não houvesse demanda do mercado.

A Previ tinha firmado compromisso de ordem de compra de 31.974.420 ações, pelo piso da faixa indicativa. Ao mesmo tempo, o BTG Pactual ofereceu garantia firme de colocação de 39.968.026 ações, ao mesmo preço.

As ações da CPFL Renováveis estreiam na BM&FBovespa na sexta-feira, no Novo Mercado, sob o código "CPRE3".

O IPO é coordenado por BTG Pactual, Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch, Morgan Stanley, Bradesco BBI e BB Investimentos.

A CPFL Renováveis é a empresa do grupo CPFL que desenvolve projetos de geração de energia elétrica na área de eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas a biomassa.

A empresa faria o IPO no ano passado, mas desistiu da operação em outubro, diante das incertezas trazidas por mudanças regulatórias no setor elétrico, além do momento de mercado.

O IPO da CPFL Renováveis acontece em um ano que já teve ofertas bilionárias da BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil, e da Smiles, empresa de fidelização da Gol, em abril.

Mas outras empresas revisaram os planos. A Votorantim Cimentos suspendeu a operação em que pretendia levantar mais de 10 bilhões de reais em junho. A Vix Logística e Nova Cedae, empresa de água e esgoto do Rio de Janeiro, desistiram do IPO.

Estão em análise na CVM as ofertas públicas iniciais da companhia aérea Azul e da empresa paranaense de locação de máquinas e veículos Ouro Verde.

A CPFL Renováveis, que tem sido uma das consolidadoras no segmento de geração de energias renováveis no país, teve lucro líquido de 8,3 milhões de reais em 2012, com uma geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, amotizações e depreciações) de 504,3 milhões de reais.

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