Mercados

Cotação do grupo Clarín é suspensa após derrota judicial

Após o anúncio da decisão, a bolsa argentina teve que "interromper transitoriamente a cotação dos valores do Grupo Clarín"


	Bolsa de Nova York: de acordo com a cotação do grupo Clarín no painel geral da Bolsa de Valores, as ações do grupo despencaram 5,7% até as 11h27 locais (12h27 de Brasília)
 (AFP/Getty Images)

Bolsa de Nova York: de acordo com a cotação do grupo Clarín no painel geral da Bolsa de Valores, as ações do grupo despencaram 5,7% até as 11h27 locais (12h27 de Brasília) (AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 14h58.

Buenos Aires - A cotação do grupo Clarín na Bolsa de Comércio de Buenos Aires caiu 5,7% antes de ser suspensa nesta terça-feira pouco depois da derrota judicial na Suprema Corte da Argentina, que declarou constitucional a lei de Meios Audiovisuais questionada pelo grupo informativo.

Após o anúncio da decisão, a bolsa argentina teve que "interromper transitoriamente a cotação dos valores do Grupo Clarín", informou a entidade em comunicado.

A suspensão valerá "até que sejam dadas informações sobre o ocorrido", acrescentou a Bolsa de Comércio de Buenos Aires.

De acordo com a cotação do grupo Clarín no painel geral da Bolsa de Valores, as ações do grupo despencaram 5,7% até as 11h27 locais (12h27 de Brasília), quando aconteceu a interrupção.

Por maioria,a máxima instância argentina decidiu hoje pela constitucionalidade da Lei de Meios Audiovisuais, incluindo os quatro artigos questionados pelo grupo Clarín, e pôs fim a uma batalha legal de quatro anos entre o governo argentino e o maior grupo informativo do país.

A lei em questão foi aprovada por maioria do Congresso argentino em 2009, em substituição de outra, sancionada em 1980, durante o último regime militar, mas sucessivas medidas cautelares a favor do Clarín tinham impedido até hoje sua completa aplicação.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaMetrópoles globaisbolsas-de-valoresAçõesArgentinaBuenos Aires

Mais de Mercados

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?

Pfizer vence disputa com Novo Nordisk e compra a Metsera por US$ 10 bi