Última alteração feita no juro pelo Banco Central ocorreu no dia 20 de julho deste ano (Álvaro Motta/Veja)
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2011 às 06h00.
São Paulo – A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) sobre os rumos da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 12,50% ao ano, é o grande destaque da agenda econômica desta quarta-feira. A expectativa do mercado é de manutenção da taxa.
Ainda na cena interna, os investidores acompanham pela manhã a divulgação da Sondagem Industrial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador, previsto para 8 horas (horário de Brasília), engloba informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.
Já às 9 horas é a vez do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar a “Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Brasil”, que contempla dados relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação.
Emprego nos EUA
No cenário internacional, a publicação de diversos índices de atividade da maior economia do mundo devem mexer com Wall Street.
Às 9h15, sai o ADP Employment, referente ao mês de agosto. O indicador avalia a variação no número de postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos. O consenso do mercado, de acordo com o site Briefing.com, é de criação de 100 mil vagas, ante as 104 mil do mês anterior.
Às 10h45, os investidores acompanham o indicador que mede o nível de atividade industrial na região de Chicago (Chicago Purchasing Manager Index) em agosto. Às 11 horas sai o Factory Orders, referente a julho e que calcula o volume de pedidos feitos a indústria como um todo - de bens duráveis e bens não duráveis. Às 11h30, o mercado acompanha os dados semanais sobre os estoques de petróleo.
Europa
Na Zona do Euro, sai às 6 horas a taxa de desemprego no mês de julho. O índice divulgado pela Eurostat (Escritório de Estatísticas da União Europeia) mede o número de desempregados dividido pelo total de mão de obra.
Na Alemanha, às 3 horas, os investidores conhecem o saldo das vendas do comércio na maior economia da Europa. Na Ásia, em especial na China e no Japão, não está prevista a divulgação de indicadores que possa ter impacto nos mercados.