Invest

Controladora da Gol, Abra fecha financiamento de US$ 1,25 bi

Acordo inclui uma nova linha de crédito liderada pela Castlelake e alonga prazo de vencimentos

Transações são garantidas pela Abra e algumas de suas subsidiárias (Gol/Divulgação)

Transações são garantidas pela Abra e algumas de suas subsidiárias (Gol/Divulgação)

Raquel Brandão
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 23 de outubro de 2024 às 19h55.

Última atualização em 19 de dezembro de 2024 às 17h56.

A Abra, controladora das companhias aéreas Gol e Avianca, acaba de anunciar o fechamento de operações de refinanciamento no valor de US$ 1,25 bilhão. O acordo inclui uma nova linha de crédito liderada pela Castlelake, uma gestora global especializada no setor aéreo.

Em 22 de outubro de 2024, a Abra Global Finance, subsidiária integral da Abra, finalizou uma colocação privada de US$ 510 milhões em notas seniores garantidas com vencimento em 2029. Paralelamente, a empresa também firmou um contrato prevendo uma linha de crédito de US$ 740 milhões, com prazo de cinco anos. Ambas as transações são garantidas pela Abra e algumas de suas subsidiárias.

Os recursos obtidos serão usados para quitar notas seniores garantidas com vencimento em 2028, bem como cobrir custos relacionados às transações.

"Além disso, cerca de 99,9% dos detentores das notas seniores permutáveis da empresa aprovaram alterações contratuais que solucionam inadimplências, incluindo aquelas associadas ao processo de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos", acrescentou a empresa.

Na assessoria financeira e jurídica, a Rothschild & Co e o escritório Wachtell, Lipton, Rosen & Katz representaram a Abra, enquanto a Castlelake foi assessorada pelo escritório Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom.

Acompanhe tudo sobre:Gol Linhas Aéreas

Mais de Invest

Pagamento do Pis/Pasep 2025 começa na segunda-feira; veja calendário

IPVA 2025: 2ª parcela ou cota única para placa final 4 vence hoje, saiba como pagar

Resultado da Mega-Sena concurso 2.829: prêmio estimado é de R$ 60 milhões

Buffett reduz participação no BofA e Citigroup — e aposta em cerveja Corona nos EUA