Mercados

Controlador da Souza Cruz avalia fechar capital da empresa

Atualmente, existem 24,7% de ações emitidas em circulação no mercado


	Fábrica da Souza Cruz: qualquer oferta a ser feita será realizada a um preço por ação de R$ 26,75
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Fábrica da Souza Cruz: qualquer oferta a ser feita será realizada a um preço por ação de R$ 26,75 (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 12h10.

São Paulo - A Souza Cruz informou que o acionista controlador, British American Tobacco International (BAT), avalia a possibilidade de fazer uma oferta pública para aquisição de até a totalidade de ações em circulação (OPA) para o cancelamento do registro de companhia aberta. Atualmente, existem 24,7% de ações emitidas em circulação no mercado.

Segundo fato relevante da companhia, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), qualquer oferta a ser feita será realizada a um preço por ação de R$ 26,75, deduzido o valor de dividendos pagos.

O valor representaria um prêmio de 30% sobre a média ponderada do preço de fechamento da ação no período de três meses encerrado em 20 de fevereiro de 2015, data do último pregão antes da divulgação deste fato relevante.

A concretização da oferta ainda está sujeita, dentre outros, à obtenção de aprovações societárias e à finalização de um laudo por avaliador independente, "razão pela qual não há certeza de que qualquer oferta será feita, nem tampouco os respectivos termos dessa oferta ou, ainda, que ocorrerá o cancelamento do registro da companhia como companhia aberta", informou a Souza Cruz, em fato relevante.

O acionista controlador informou que pretende completar em até 30 dias todas as análises e considerações relevantes para continuar, ou não, com a oferta.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas inglesasOPASouza Cruz

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander