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Contratos de petróleo sobem com tensões geopolíticas

Os investidores seguem atentos aos desdobramentos do conflito no leste da Ucrânia, que foram acirrados após a queda do avião da Malaysia Airlines


	Barris de petróleo: nos EUA, investidores ainda acompanham os estoques de gasolina
 (Joe Mabel/Wikimedia Commons)

Barris de petróleo: nos EUA, investidores ainda acompanham os estoques de gasolina (Joe Mabel/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 18h08.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 25, com as tensões entre a Rússia e o Ocidente norteando as operações no mercado.

Os investidores seguem atentos aos desdobramentos do conflito no leste da Ucrânia, que foram acirrados após a queda do avião da Malaysia Airlines na semana passada.

Nos Estados Unidos, os investidores ainda acompanham os estoques de gasolina, receosos de que a queda nos preços do combustível possa reduzir as atividades nas refinarias.

O contrato do petróleo bruto para setembro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) subiu 0,02% (US$ 0,02), para US$ 102,09 por barril.

Durante o dia, as operações variaram entre a máxima de US$ 102,53 e a mínima de US$ 101,00 por barril. Na semana, o preço do petróleo em Nova York recuou 1,00%.

Já na ICE, em Londres, o Brent para setembro avançou 1,23% (US$ 1,32), para US$ 108,39 por barril, após ter oscilado entre a máxima de US$ 108,46 e a mínima de US$ 106,73 por barril. Na semana, o petróleo em Londres subiu 1,07%.

Autoridades europeias adiaram nesta sexta-feira as discussões sobre a imposição de sanções a membros do círculo interno do presidente russo Vladimir Putin, mas avançaram com os planos de aplicar sanções econômicas setoriais contra a Rússia na próxima semana.

Embaixadores dos Estados membros da União Europeia (UE) reuniram-se hoje pelo segundo dia consecutivo para discutir a elevação da pressão econômica sobre Moscou por causa do que o Ocidente chama de apoio russo aos militantes no leste da Ucrânia.

Com informações da Dow Jones e do Market News International

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