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Construtora Mitre precifica IPO a R$19,30 por ação, dizem fontes

A operação, que inclui ofertas primária e secundária de ações, é coordenada por Itaú BBA, BTG Pactual e Bradesco BBI, e teria movimentado R$ 1,2 bilhão

Construtora: segundo fontes, a precificação da Mitre ficou no topo da faixa estimada pelos coordenadores (Alexandre Battibugli/Exame)

Construtora: segundo fontes, a precificação da Mitre ficou no topo da faixa estimada pelos coordenadores (Alexandre Battibugli/Exame)

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Reuters

Publicado em 3 de fevereiro de 2020 às 17h46.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2020 às 19h23.

São Paulo — A construtora e incorporadora paulistana Mitre, especializada em imóveis de média e alta renda, precificou nesta segunda-feira sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) a 19,30 reais por papel, no topo da faixa estimada pelos coordenadores, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.

A operação, que inclui ofertas primária e secundária de ações, é coordenada por Itaú BBA, BTG Pactual e Bradesco BBI, e movimentou 1,2 bilhão de reais, segundo as fontes.

Jorge Mitre é os acionista vendedor na oferta secundária. A empresa pretende usar os recursos a serem captados com a oferta primária para comprar terrenos, pagar custos de construção e despesas operacionais.

A Mitre diz ter um estoque de terrenos (landbank) na capital paulista com VGV potencial estimado de 4,6 bilhões de reais, em locais próximos a estações de metrô e ônibus e nenhum projeto direcionado aos clientes do programa Minha Casa Minha Vida.

A Mitre é a primeira construtora a concluir um IPO na bolsa paulista em uma década.

A empresa, que marcar sua estreia no pregão na quarta-feira (5) com as ações negociadas sob o código MTRE3, teve receita líquida de 190 milhões de reais nos primeiros nove meses de 2019, período no qual teve lucro líquido de 27 milhões.

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