Gilson Finkelsztain: executivo era presidente da Cetip, que se uniu à Bovespa para formar a B3 (Cetip/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 30 de março de 2017 às 13h46.
Última atualização em 30 de março de 2017 às 14h04.
São Paulo - A escolha do nome de Gilson Finkelsztain para assumir a B3, empresa fruto da fusão entre a BM&FBovespa e Cetip, contou com o apoio de Edemir Pinto, diretor presidente da companhia e o entendimento foi de que o executivo, até quarta-feira presidente da Cetip, reúne as qualidades para o novo desafio, de conduzir a nova companhia, disse nesta quinta-feira, 30, o vice-presidente do Conselho de Administração da B3, Antonio Quintella.
Ele afirmou ainda que a chapa do Conselho de Administração da companhia, apresentada na quarta-feira ao mercado, reúne talentos e traz, ainda a presença de dois acionistas minoritários, conforme antecipou a Coluna do Broad. "Esperamos que eles sejam muito ativos, como são os conselheiros da bolsa", disse.
Dos minoritários, estão na chapa Florian Bartunek, da Constellation, e Guilherme Affonso Ferreira, hoje conselheiro da Petrobras e da gestora Teorema.
Segundo Quintella, Pedro Parente, presidente do Conselho da companhia, não pode comparecer nesta quinta na entrevista coletiva à imprensa por conta de evento assumido previamente.
Após quase um ano do anúncio ao mercado da fusão, BM&FBovespa e Cetip obtiveram na semana passada todos os avais regulatórios. A operação cria uma companhia de mais de R$ 45 bilhões em valor de mercado e que unirá sob o mesmo guarda-chuva o mercado de renda fixa e variável.