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Conselho do Burger King (BKBR3) se posiciona contra OPA que pode definir novo controlador

Preço justo seria mais de 50% superior ao oferecido pelo Mubadala, segundo estudo independente contratado pela companhia

Burger King Praça Panamericana, em São Paulo (Eduardo Frazão/Exame)

Burger King Praça Panamericana, em São Paulo (Eduardo Frazão/Exame)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2022 às 09h13.

O Conselho de Administração da Zamp (ex-Burger King Brasil) emitiu um parecer desfavorável à oferta pública de aquisição (OPA) proposta pelo fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos.

A decisão teve como base o estudo do BTG Pactual, contratado para emitir uma opinião independente sobre o preço justo para a aquisição da companhia.

De acordo com o banco, o intervalo de preço da OPA considerado justo para os acionistas da Zamp seria entre R$9,96 e R$13,47 -- 55,2% superior à proposta da Mubadala, considerando a média do preço estabelecido pelo BTG, de R$ 11,72.

A proposta previa o preço de R$ 7,55 por ação para a aquisição de 45,15% dos papéis da Zamp, que elevaria a participação do Mubadala para 50,10% da companhia, tornando-os controladores da empresa.

O preço considerava um prêmio de 21% em relação à cotação do fechamento do pregão que antecedeu a proposta. Após o rali, parcialmente impulsionado pela oferta, as ações terminaram o pregão de segunda-feira, 17, a R$ 8,40, 11% acima do valor proposto pelo Mubadala.

 

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