Taurus: eventual subscrição total das ações pode movimentar quase R$ 400 milhões (Arnd Wiegmann/Reuters)
Reuters
Publicado em 5 de outubro de 2018 às 21h26.
Última atualização em 5 de outubro de 2018 às 21h27.
São Paulo - A fabricante de armas Forjas Taurus informou nesta sexta-feira, 5, que seu conselho de administração aprovou a emissão de 74 milhões de bônus de subscrição de ações preferenciais, com objetivo de reduzir o endividamento da companhia.
A emissão será feita em quatro séries. Na primeira, de 25 milhões de bônus, cada bônus será vendido 0,20 real e dará direito à subscrição de uma ação a 4 reais até 5 de abril de 2019.
A segunda, de 20 milhões de bônus, permitirá que cada bônus vendido a 0,10 real compre uma ação a 5 reais até 5 de julho de 2019.
A terceira, também de 20 milhões de bônus, também com valor unitário de 0,10 real dará direito à compra de uma ação a 6 reais até 7 de abril de 2019.
A última tranche, de 9 milhões de bônus, igualmente a 0,10 real cada, dará direito à compra de uma ação a 7 reais até 5 de outubro de 2020.
Uma eventual subscrição total das ações pode movimentar quase 400 milhões de reais.
Segundo o fato relevante, será permitida a subscrição parcial dos bônus desde que atinja ao menos 50 por cento do total emitido. A acionista controladora manifestou compromisso de subscrever todos os bônus a que fizer jus dentro do direito de preferência.
O critério usado para determinar o preço de exercício dos bônus foi feito ponderando o volume negociado na bolsa no período de três meses, de 2 de julho e 2 de outubro.
O percentual de diluição potencial resultante do exercício dos bônus de subscrição para os acionistas é de 53,35 por cento, informou a Forjas Taurus.
A ação preferencial da Forjas Taurus subiu 12,45 por cento nesta sexta-feira na bolsa paulista, enquanto o papel ordinário, com direito a voto, deu um salto de 46,4 por cento.
Na semana, o ganho desses papéis subiu a 50 e 130 por cento, respectivamente. Operadores atrelaram o movimento ao desempenho de Jair Bolsonaro na corrida presidencial, uma vez que ele tem entre as bandeiras reforçar a segurança pública e flexibilizar regras para concessão do porte de armas.