Mercados

Commodities derrubam bolsas asiáticas; Hong-Kong perde 0,4%

Hong Kong caiu pelo oitavo pregão seguido

Baixa em Wall Street e fracos dados econômicos dos Estados Unidos afetaram investidores asiátivos (Wikimedia Commons)

Baixa em Wall Street e fracos dados econômicos dos Estados Unidos afetaram investidores asiátivos (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 21h20.

Tóquio - Os mercados da Ásia encerraram no vermelho. As bolsas da região sofreram com a aversão ao risco que derrubou os preços das commodities. A baixa em Wall Street e fracos dados econômicos dos Estados Unidos também afetaram os negócios.

Este foi o exemplo na Bolsa de Hong Kong, que apresentou queda pelo oitavo pregão seguido e atingiu a menor pontuação em cinco semanas. O índice Hang Seng caiu 102,47 pontos, ou 0,4%, e terminou aos 23.159,14, o pior fechamento desde 29 de março - na semana, o índice acumulou perdas de 2,4%.

Já a Bolsa de Xangai, na China, encerrou em leve queda, liderada pelas ações de empresas de carvão e de metais. O índice Xangai Composto caiu 0,3% e fechou aos 2.863,89 pontos - o índice teve baixa de 1,6% na semana. Por outro lado, o índice Shenzhen Composto ganhou 0,4% e terminou aos 1.195,31 pontos. Inner Mongolia Baotou Steel Union perdeu 3% e Jiangxi Copper cedeu 0,4%. Shanxi Xishan Coal & Electricity Power recuou 3,1%.

O iuane continuou estável em relação ao dólar, às vésperas do encontro de cúpula econômica entre China e Estados Unidos, semana que vem, que pode mudar a política cambial de Pequim. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,4925 iuanes, considerado estável sobre o fechamento de quinta-feira, que foi de 6,4937 iuanes. A taxa de paridade central dólar-iuane foi fixada em 6,5003 iuanes, de 6,5025 iuanes ontem.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, impulsionada pelos maus resultados dos setores petroquímico, de aço e de cimento. Ganhos em peso pesados de tecnologia evitaram uma queda mais acentuada. O Índice Taiwan Weighted recuou 0,46% e encerrou aos 8.977,23 pontos.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou com o índice Kospi em queda de 1,5%, terminando aos 2.147,45 pontos.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney evitou uma queda mais acentuada graças aos papéis do National Australia Bank (NAB), que anunciou resultados melhores do que o esperado no primeiro semestre fiscal. O índice S&P/ASX 200 recuou 0,2% e terminou aos 4.743,0 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila encerrou o dia em baixa pela quarta sessão consecutiva, seguindo as perdas no mercado norte-americano. O índice PSE recuou 0,70% e fechou aos 4.219,07 pontos.

A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, apreensiva ante as eleições gerais deste fim de semana, mas o tombo nos preços globais do petróleo afetou companhias como Singapore Airlines e Neptune Orient Lines, sensíveis aos preços dos combustíveis. O índice Straits Times perdeu 0,3% e encerrou aos 3.099,52 pontos, rompendo a marca dos 3.100 pontos pela primeira vez desde 30 de março.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,5% e fechou aos 3.798,55 pontos, liderado por vendas de papeis relacionados ao petróleo devido à baixa dos preços da commodity. Busca por barganhas por fundos estrangeiros amenizaram a baixa, contudo.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, da Tailândia, desvalorizou 2,1% e fechou aos 1.050,85 pontos, com a forte queda dos preços do petróleo levando os investidores a se desfazerem de papeis de pesos pesados de energia. Também pesou no sentimento as baixas nos mercados regionais.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,4% e fechou aos 1.515,50 pontos, em meio às baixas nos mercados regionais e uma vez que uma surpreendente aumento da taxa de juros pelo banco central assustou os investidores. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresChinaHong KongMetrópoles globais

Mais de Mercados

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem

Ibovespa fecha em queda e dólar bate R$ 5,81 após cancelamento de reunião sobre pacote fiscal

Donald Trump Jr. aposta na economia conservadora com novo fundo de investimento

Unilever desiste de vender divisão de sorvetes para fundos e aposta em spin-off