Mercados

Com rumores sobre eleições, Petrobras sobe 5%

Estatal impulsionou o Ibovespa que chegou a apresentar uma alta de 2%


	Petrobras: tanto os papéis preferenciais da estatal quanto os ordinários tinham 5,30% de valorização
 (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: tanto os papéis preferenciais da estatal quanto os ordinários tinham 5,30% de valorização (Sergio Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 16h45.

São Paulo - As ações da Petrobras decolaram no início da tarde e, por volta das 15h45, subiam mais de 5%, impulsionando o Índice Bovespa que, no mesmo horário, tinha alta de 2,04%, chegando a 59.612.

Tanto os papéis preferenciais (PN, sem voto) da estatal quanto os ordinários (ON, com voto) tinham 5,30% de valorização. Outras ações de estatais também avançavam com força, como Banco do Brasil ON, que subia 3,51%, e Eletrobras ON, cuja alta era de 2,37%.

As ações dos maiores bancos brasileiros também tinham forte alta. Itaú Unibanco PN avançava 2,37% e as ações PN e ON do Bradesco ganhavam 2,33% e 2,50%, respectivamente.

O forte movimento de alta do mercado na tarde de hoje tem dois propulsores principais. Um deles é a especulação em torno da eleição presidencial.

O jornal “O Estado de S. Paulo” deve publicar, no começo da noite de amanhã, o resultado de uma pesquisa de intenção de voto elaborada pelo Ibope.

Segundo informações da Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o mercado especula que a candidata do PSB, Marina Silva, aparecerá bem à frente de Aécio Neves, do PSDB, nas intenções de voto, com um percentual em torno de 28%.

Já Dilma Rousseff, do PT, deve manter-se na faixa de 38% das intenções.

Movimento no exterior

Além do ânimo que esses rumores injetam no mercado, as bolsas no exterior operam em alta e reforçam o viés positivo do mercado local. Os investidores ainda repercutem o discurso feito pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, na sexta-feira.

Durante o simpósio anual de Jackson Hole, nos Estados Unidos, Draghi sugeriu que pode haver, na Europa, uma mudança de visão quanto ao foco em austeridade, à medida que os governos enfrentam um período de fraco crescimento econômico e inflação baixa.

Draghi afirmou que o BCE está pronto para colocar em prática novas medidas de estímulo às economias da zona do euro, desde que os governos peçam ajuda e se comprometam a fazer sua parte.

Fechamento na Europa

O índice pan-europeu Euro Stoxx 50 fechou o pregão de hoje em alta de 2,16%. O Índice CAC, da Bolsa de Paris, subiu 2,10% e o DAX, de Frankfurt, teve 1,83% de valorização.

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones operava em alta de 0,46%, mesmo percentual de valorização do S&P 500. O Índice Nasdaq ganhava 0,37%.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIbovespaIndústria do petróleoMercado financeiroPETR4PetrobrasPetróleo

Mais de Mercados

Dividendos: As empresas que mais pagaram proventos no ano e 3 recomendações para o restante de 2025

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, aconselha Trump: 'Pare de discutir com Powell sobre juros'

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump