Mercados

Com lucro acima do esperado, Raia Drogasil sobe mais de 8% na bolsa

Após avançar quase 60% em 2019, ação da maior rede de drogarias do país ainda tem potencial de valorização, segundo analistas

Raia Drogasil incorporou a concorrente Onofre em fevereiro (Claudio Gatti/Exame)

Raia Drogasil incorporou a concorrente Onofre em fevereiro (Claudio Gatti/Exame)

TL

Tais Laporta

Publicado em 7 de agosto de 2019 às 13h30.

As ações da Raia e Drogasil, maior rede de drogarias do país, chegaram a valorizar mais de 8% na manhã desta quarta-feira (7), após a empresa informar um lucro ajustado de 160,5 milhões de reais no segundo trimestre, 13,2% acima do mesmo período do ano passado.

Com isso, os papéis do conglomerado (RADL3) já acumulam uma valorização de 59% em 2019. Por volta das 13h15, a Raia Drogasil subia 4,08%, com as ações negociadas ao redor de R$ 90.

O lucro veio pouco acima da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de 144,8 milhões de reais.

Para analistas do BTG Pactual, mesmo com uma relação elevada de preço sobre lucro, a companhia ainda tem potencial para aumentar as margens a partir de 2020, à medida que deve ganhar escala nos próximos anos, dado seu balanço sólido.

Com o pior da RD já para trás após um 2018 desafiador, o time do banco reiterou a recomendação de compra do papel.

Incorporação da Onofre

Em fevereiro, a Raia Drogasil, anunciou a incorporação da concorrente Drogaria Onofre em suas operações. A companhia ainda aguarda a aprovação do Cade.

Maior rede de farmácias do país, com 1.825 lojas, a Raia Drogasil faturou 15,5 bilhões de reais em 2018 e tem 13% do mercado nacional. A Onofre tem 50 lojas e fechou o ano com um faturamento de 480 milhões. A maioria das lojas Onofre fica em bairros nobres de São Paulo.

Acompanhe tudo sobre:B3IbovespaRD – Raia Drogasil

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander