A moeda dos Estados Unidos se depreciou 0,30% (Mark Wilson/Getty images)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2011 às 17h49.
São Paulo - Após operar durante a maior parte do dia em queda, o dólar no balcão virou nos minutos finais e terminou a segunda-feira na máxima do dia, a R$ 1,77, alta de 0,23%. A inversão de sinal é atribuída a uma operação de compra de um grande player em um pregão de liquidez restrito em função de feriados nos EUA e no Japão. Na clearing de câmbio da BM&F, o giro financeiro equivalia a quase um terço do registrado na última sexta-feira. "Em dia de baixa liquidez fica mais fácil um grande player dar uma puxadinha na moeda", disse o operador de câmbio de um banco.
Pela manhã, a desvalorização da moeda norte-americana ante o real foi amparada na notícia do fim de semana de que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, prometeram divulgar até o final do mês um amplo pacote de medidas, que engloba o socorro à Grécia, a recapitalização do sistema financeiro europeu e a reforma dos tratados que regulamentam a zona do euro.
Na mínima, a moeda dos EUA balcão atingiu R$ 1,74. Na BM&F, o dólar pronto fechou em queda 0,84% a R$ 1,7605 - na máxima. Na mínima, a divisa atingiu R$ 1,7425. Outra boa notícia vinda de fora foi a de que a Bélgica irá nacionalizar parte do banco franco-belga Dexia, a um custo de 4 bilhões de euros e uma garantia de 90 bilhões de euros sobre o financiamento pelos próximos dez anos. Já a França vai desembolsar cerca de 700 bilhões de euros para ficar com a fatia francesa do banco.