Na sessão desta segunda-feira, a ação da Oi liderou as perdas do Ibovespa com queda de 5,1 por cento (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 17h38.
O principal índice acionário da Bovespa encerrou os negócios desta segunda-feira em leve baixa, com o feriado nos Estados Unidos limitando o volume de negócios na bolsa paulista.
O Ibovespa fechou com variação negativa de 0,09 por cento, a 61.899 pontos, após ter acumulado alta de 0,75 por cento na semana passada.
Para Marcello Paixão, sócio da Principia Capital Management, o índice deve permanecer neste patamar no curto prazo, já que as ações de empresas com os melhores resultados já estão "caras" e o cenário para outros setores "ainda está nublado".
A fraca agenda econômica e a ausência do referencial de Wall Street tiraram o ânimo de investidores para comprar ou vender ações no mercado local nesta segunda-feira.
O volume financeiro do pregão foi de 6,65 bilhões de reais --o montante só não foi menor graças ao exercício de opções sobre ações, que movimentou 2,7 bilhões de reais.
Dentre as blue chips, a preferencial da Vale recuou 0,13 por cento, a 39,15 reais, e a da Petrobras perdeu 0,97 por cento, a 19,39 reais. OGX cedeu 0,4 por cento, a 4,93 reais.
Oi liderou as perdas do índice, caindo 5,1 por cento, a 8,70 reais. Operadores citavam notícia publicada na coluna de Lauro Jardim, no site da revista Veja, que menciona que a relação entre os controladores e o presidente da empresa de telefonia, Francisco Valim, "é insustentável".
Procurada pela Reuters, a assessoria de imprensa da Oi informou que não comentará o assunto.
Na mão contrária, a preferencial da AES Eletropaulo subiu 4,45 por cento, a 15,26 reais. A distribuidora de energia derrubou na Justiça a decisão que a obrigava a pagar à Eletrobras a diferença do saldo de um financiamento em discussão desde 1986.
Fora do índice, destaque para CCX, empresa de carvão do grupo EBX, de Eike Batista, que saltou 44,9 por cento, a 3,13 reais.
Operadores e analistas consultados não souberam apontar o motivo para a forte movimentação do papel, que acumulou valorização de 64,7 por cento em três pregões consecutivos.