Ambiente externo menos arisco, sinais de maior esforço para reformar a Previdência e a correção do câmbio depois da disparada para R$ 4 reais na véspera explicam queda (Guadalupe Pardo/Reuters)
Reuters
Publicado em 8 de maio de 2019 às 17h33.
São Paulo — O dólar teve nesta quarta-feira, 8, a maior queda ante o real em mais de um mês, chegando a operar na casa de R$ 3,92 apenas um dia depois de superar a marca dos R$ 4.
O ambiente externo menos arisco, sinais de maior esforço do governo em torno da reforma da Previdência e a continuidade do movimento de correção do câmbio depois da disparada para 4 reais na véspera explicaram a queda da moeda norte-americana nesta sessão.
O dólar à vista caiu 0,91%, a R$ 3,9332 reais na venda. O recuo foi a maior baixa desde 1º de abril (-1,00 por cento).
Na mínima, a cotação recuou a R$ 3,9261 reais, queda de 1,09%.
Na B3, a referência do dólar futuro perdia 0,97% no fim da tarde.
O Ibovespa fechou em alta com as ações da Petrobras entre as maiores contribuições positivas, mesmo após resultado trimestral abaixo de estimativas no mercado, conforme prevaleceram as apostas de agentes financeiros em números melhores da empresa neste segundo trimestre.
Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa subiu 1,38%, a 95.688,16 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava R$ 14,4 bilhões.