Shopping: a nova companhia se chamará Aliansce Sonae Shopping Centers e seguirá listada no segmento do Novo Mercado da B3 (Alexandre Battibugli/EXAME.com/Exame)
Karla Mamona
Publicado em 7 de junho de 2019 às 11h07.
Última atualização em 7 de junho de 2019 às 11h09.
São Paulo - O anúncio de fusão entre as administradoras de shopping centers, Aliansce Shopping Centers e Sonae Sierra, impactou nas ações das companhias na Bolsa. Na abertura do pregão desta sexta-feira, a Sonae Sierra caia 5,18% na B3, enquanto a Aliansce subia 4,60%.
Segundo o comunicado em conjunto divulgado pelas empresa, o negócio marca a criação "da maior empresa do país em número de shopping centers sob gestão". A companhia a ser formada terá 40 shoppings, sendo 29 próprios e 11 administrados.
A nova companhia se chamará Aliansce Sonae Shopping Centers e seguirá listada no segmento do Novo Mercado da B3. A estimativa de sinergia é entre R$ 55 milhões e R$ 70 milhões ao ano.
Os acionistas da Aliansce ficarão com 67,9% da nova empresa. A relação de troca será de 0,787808369 ações da Sonae Sierra para cada ação da Aliansce.
A Aliansce Sonae Shopping Centers terá quatro acionistas principais: CPPIB (Canada Pension Plan Investment Board), Renato Rique, OFO (Grupo Otto) e Sonae Sierra SGPS.
A operação está condicionada à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a expectativa deve ocorrer em ainda em 2019.
Em relatório divulgado a clientes, os analistas da Guide Investimentos destacaram que a fusão trará maior liquidez aos papéis da nova companhia. Segundo a corretora, as operações praticamente não tem sobreposição de ativos, com complementariedade das regiões. “Os papéis devem continuar a reagir de forma positiva.”