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Abaixo do preço de privatização, Eletrobras (ELET3) quer recomprar até 10% de si mesma

Cotação dos papéis está no menor patamar desde maio do ano passado; queda é de 24% em relação à máxima de novembro

 (Reprodução/Shutterstock)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 4 de janeiro de 2023 às 08h46.

Última atualização em 4 de janeiro de 2023 às 08h55.

O Conselho da Eletrobras aprovou o plano de recompra de até 10% do total de ações ordinárias (ELET3) e preferenciais de classe B (ELET6). Ao todo, a quantidade máxima abrangida pelo plano será de 202,11 milhões de ações ordinárias e 27,55 milhões de preferenciais classe B.

O plano de recompra terá prazo de 18 meses de 3 de janeiro deste ano a 2 de julho de 2024.

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O anúncio do plano foi feito na noite de terça-feira, 3, quando os papéis da Eletrobras fecharam no menor patamar desde meados de maio de 2022, ainda antes da privatização, em junho do ano passado.

As ações ordinárias da Eletrobra acumulam 24% de queda desde a máxima histórica, batida em novembro. Cotada a R$ 39,83, a ação também está abaixo do preço de privatização, de R$ 42 por ação. Na época, a empresa foi avaliada por quase R$ 100 bilhões. Hoje, vale cerca de R$ 92,5 bilhões.

As fontes dos recursos utilizados no programa de recompra, segundo a Eletrobras, serão as reservas de lucro, de dividendos não distribuídos, de incentivos legais, e relativas ao resultado do exercício social em andamento.

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