Nvidia; Jensen Huang (Wikimedia Commons)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 31 de julho de 2025 às 07h58.
A valorização das ações da Nvidia, especialmente durante 2025, teve impacto profundo não só no mercado financeiro como também dentro da própria estrutura de liderança da empresa.
O salto robusto no preço dos papéis – que atingiu patamares acima de US$ 176 em julho — transformou Colette Kress (CFO) e Jay Puri (vice-presidente executivo) em novos bilionários, junto ao fundador e CEO Jensen Huang.
O ponto de virada para essa valorização foi sustentado por uma conjunção de fatores econômicos e tecnológicos: a liderança da Nvidia no fornecimento de GPUs usadas em aplicações de IA – desde data centers até soluções corporativas e produtos voltados para o consumidor final —, sucessivos registros de receita nos balanços financeiros e a rápida expansão do mercado de processamento de dados para aplicações de máquina.
Esses fatores fomentaram perspectivas de crescimento contínuo, levando a empresa a ultrapassar a marca de US$ 3,9 trilhões em valor de mercado em 2025 e a figurar entre as cinco companhias mais valiosas do mundo.
Além disso, especialistas destacam que os ganhos expressivos dos executivos derivam de políticas de remuneração baseadas no desempenho das ações e nos resultados operacionais da empresa.
Jensen Huang, que já figurava entre as 10 pessoas mais ricas do planeta, agora vê a companhia multiplicadora de fortunas dentro de seu núcleo administrativo, reflexo da valorização nas opções de ações e bônus de desempenho.
No contexto macroeconômico, o avanço das ações também reflete a afirmação da Nvidia como uma verdadeira "gigante dos chips", tornando-se peça chave na infraestrutura da chamada economia digital e influenciando a dinâmica competitiva de outros grandes players do setor.