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Cogna (COGN3) anuncia compra da Faculdade de Medicina de Dourados por R$ 54,4 milhões

Com a nova compra, a Kroton Med, frente de ensino médico da Cogna, soma 653 vagas em 9 localidades

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 19h31.

Última atualização em 8 de agosto de 2025 às 19h43.

A Cogna Educação anunciou nesta sexta-feira a aquisição da Faculdade de Medicina de Dourados (FMD). A unidade comprada teve a graduação autorizada pelo Ministério da Educação (MEC) em junho deste ano, com 60 vagas anuais, e se une às oito instituições que já ofertam a graduação médica em quatro estados brasileiros.

Agora no Mato Grosso do Sul, a Cogna tem unidades em Campo Grande e Ponta Porã.

As compras nos últimos meses

Com a nova compra, a Kroton Med, frente de ensino médico da Cogna, soma 653 vagas em nove localidades, sendo 170 dos últimos 12 meses. “Estamos avançando de forma estratégica na ampliação da nossa presença no ensino médico”, destacou, em nota, o CEO da Cogna, Roberto Valério.

O valor para a transação foi de R$ 906 mil por vaga, somando um investimento total de R$ 54,4 milhões. Além de investimentos na infraestrutura, a abertura da graduação na região prevê aportes para o desenvolvimento dos indicadores de qualidade no Sistema Único de Saúde (SUS) regional.

Nos próximos seis anos, estão previstas aplicações nos programas de saúde regional, para treinamentos de profissionais, aquisição de equipamentos, infraestrutura, e pagamentos de subsídios nos programas de residência médica em áreas prioritárias do SUS.

Cogna reverteu prejuízo para um lucro de R$ 118,8 milhões

Aumento de receita, Ebitda, geração de caixa livre, lucro líquido e redução de dívida: olhando assim, a Cogna parece ter gabaritado nos resultados do segundo trimestre de 2025. Resta saber a nota que o mercado vai dar. Após uma lição de casa difícil, a empresa precisou passar por um turnaround e reaprender a equação. A companhia reverteu o prejuízo do segundo trimestre de 2024, de R$ 8,32 milhões, para um lucro líquido de R$ 118,8 milhões.

“Na minha visão, o primeiro semestre mostra que todas as ações que estamos fazendo nesses últimos quatro anos são mudanças estruturais. Você pode atingir um guidance com redução de custo, mas isso só entrega um resultado pontual, que não se sustenta ao longo do tempo”, comenta Roberto Valério, CEO do Grupo Cogna.

O lucro líquido ajustado (excluindo efeitos não recorrentes) cresceu 252,9%, para R$ 178,07 milhões na comparação anual. O Ebitda Recorrente avançou para R$ 551,66 milhões, um aumento de 14,5%, com margem de 33,1% — esta teve retração de 0,3 ponto percentual (p.p.).

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