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Cobre opera em queda, diante do dólar valorizado

Com o dólar operando em alta, "os preços dos metais básicos permanecem sob forte pressão", disse Myrto Sokou, analista sênior da Sucden Financial


	Fio de cobre: com o dólar operando em alta, "os preços dos metais básicos permanecem sob forte pressão", disse Myrto Sokou, analista sênior da Sucden Financial
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Fio de cobre: com o dólar operando em alta, "os preços dos metais básicos permanecem sob forte pressão", disse Myrto Sokou, analista sênior da Sucden Financial (.)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 10h07.

Londres - O cobre o outros metais básicos operam em queda na manhã desta quinta-feira, pressionados pela força do dólar e pelas evidências de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, pode elevar a taxa de juros nos EUA em sua próxima reunião, de dezembro.

Às 9h24 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,6%, para US$ 5.046 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre caía 2,07%, a US$ 2,2745 a libra-peso, às 9h35.

O cobre, como outras commodities, é cotado em dólar. Com isso, ele se torna mais caro para compradores detentores de outras moedas, o que reduz a demanda pelo metal.

Com o dólar operando em alta, "os preços dos metais básicos permanecem sob forte pressão", disse Myrto Sokou, analista sênior da Sucden Financial.

As declarações de vários diretores do Fed de que o BC dos EUA pode elevar os juros em dezembro impulsionaram a compra do dólar nos últimos dias.

Na quarta-feira, a presidente do Fed, Janet Yellen, disse que uma alta nos juros em dezembro é uma possibilidade real, caso a economia norte-americana continue nos trilhos.

Agora, o mercado está à espera do relatório mensal de empregos (payroll), que sai nesta sexta-feira. Um número melhor que o esperado fortalecerá os argumentos para uma alta nos juros, segundo analistas.

O recente rali no preço do alumínio, por sua vez, perdeu fôlego, após analistas dizerem que os cortes na produção anunciados recentemente por grandes mineradoras podem não ser o suficiente para aliviar o excesso de oferta no mercado.

Analistas do Commerzbank disseram que outros grandes cortes são necessários para uma alta duradoura nos preços. Às 9h24, o alumínio recuava 0,5%, a US$ 1.492 a tonelada na LME.

Entre outros metais básicos em Londres, o zinco caía 0,9%, a US$ 1.661 a tonelada, o níquel recuava 1,8%, a US$ 9.705 a tonelada, o chumbo operava em baixa de 0,9%, a US$ 1.663,50 a tonelada, enquanto o estanho caía 1%, a US$ 14.750 a tonelada.

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