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Cobre opera em baixa, pressionado por sentimento negativo

Por volta das 10h50, o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,08%, a US$ 4.601,00 por tonelada


	Cotação: por volta das 10h50, o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,08%, a US$ 4.601,00 por tonelada
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Cotação: por volta das 10h50, o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,08%, a US$ 4.601,00 por tonelada (.)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 13h19.

Londres - Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York, influenciados pela continuidade do sentimento negativo em relação ao metal, mas com perdas limitadas pela tendência de desvalorização do dólar nesta manhã.

O cobre também ficou pressionado após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) confirmar ontem que pretende começar a elevar os juros dos EUA a partir de dezembro.

A eventual alta dos juros pelo Fed pode afetar a economia dos EUA e, consequentemente, reduzir a demanda por cobre. Os EUA são o segundo maior consumidor mundial do metal, depois da China.

Por volta das 10h50 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,08%, a US$ 4.601,00 por tonelada, após atingir nova mínima em seis anos mais cedo na sessão, de US$ 4.573,50 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro tinha queda de 0,29%, a US$ 2,0720 por libra-peso, às 11h11 (de Brasília).

Somente em novembro, o cobre já perdeu mais de 10% do seu valor e analistas dizem que os fundamentos do mercado não melhoraram.

Entre outros metais na LME, as perdas eram generalizadas: o alumínio para três meses recuava 0,44%, a US$ 1.465,00 por tonelada, enquanto o zinco perdia 0,72%, a US$ 1.507,50 por tonelada, o níquel cedia 0,06%, a US$ 8.995,50 por tonelada, o chumbo recuava 0,60%, a US$ 1.577,50 por tonelada, e o estanho caía 0,14%, a US$ 14.555,00 por tonelada. 

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