Bobinas de cobre: às 7h15 (de Brasília), o metal para três meses caía 1,8% na London Metal Exchange (LME), a US$ 5.024,00 por tonelada, o menor nível desde julho de 2009 (.)
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2015 às 10h23.
Londres - Os futuros de cobre e alumínio renovaram mínimas em seis anos em Londres, após um novo tombo dos mercados acionários da China e preocupações persistentes sobre a demanda do gigante asiático, o maior consumidor mundial de metais básicos.
Por volta das 7h15 (de Brasília), o cobre para três meses caía 1,8% na London Metal Exchange (LME), a US$ 5.024,00 por tonelada, o menor nível desde julho de 2009. Já o alumínio perdia 0,7%, a US$ 1.557,50 por tonelada, após chegar a ser negociado mais cedo a US$ 1.549,50 por tonelada, também o menor patamar em seis anos.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para setembro tinha queda de 1,51%, a US$ 2,2860 por libra-peso, às 7h37 (de Brasília).
As bolsas chinesas sofreram uma nova queda significativa nesta terça-feira, fechando com perdas de mais de 6%, em meio a dúvidas sobre o compromisso de Pequim de dar sustentação aos mercados locais e de prosseguir com reformas.
Há tempos, os investidores andam preocupados com os sinais de desaceleração econômica da China, cuja demanda por metais pode ser prejudicada.
A liquidação das ações na China vem também após o país ter anunciado uma forte desvalorização do yuan na semana passada.
Além disso, os especuladores aproveitam a diminuição dos negócios em meio ao verão no hemisfério norte para assumir posições vendidas em algumas commodities, como os metais, segundo analistas.
Entre outros metais na LME, a maioria operava no vermelho. O zinco para três meses tinha baixa de 1,6%, a US$ 1.779,00 por tonelada, enquanto o níquel perdia 1,9%, a US$ 10.425,00 por tonelada, e o chumbo recuava 1,7%, a US$ 1.698,50 por tonelada.
A única exceção era o pouco negociado estanho, que subia 0,8%, a US$ 15.500,00 por tonelada.