Mercados

CMN regulamenta liquidação antecipada de debêntures

A resolução aprovada pelo CMN permite a liquidação antecipada de debêntures emitidas de hoje até 31 de dezembro de 2017


	Bolsas: com a medida, as empresas podem aproveitar momentos de melhoria nas condições de mercado
 (seewhatmitchsee/Thinkstock)

Bolsas: com a medida, as empresas podem aproveitar momentos de melhoria nas condições de mercado (seewhatmitchsee/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 10h20.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou hoje a liquidação antecipada de debêntures de infraestrutura.

A medida permite que empreendedores e consórcios que usam o instrumento para captar recursos para projetos de infraestrutura troquem debêntures com custo mais alto por outras com custo mais baixo.

A resolução aprovada pelo CMN permite a liquidação antecipada de debêntures emitidas de hoje até 31 de dezembro de 2017.

Com a medida, as empresas podem aproveitar momentos de melhoria nas condições de mercado para retirar de circulação papéis emitidos com juros mais altos e trocá-los por papéis com taxas mais baixas.

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que a impossibilidade de liquidação antecipada estava fazendo as empresas adiarem o lançamento de debêntures e reduzindo o volume de recursos privados para projetos de infraestrutura.

As debêntures são títulos privados emitidos por empresas, que captam o dinheiro no mercado financeiro e se comprometem a devolvê-lo com juros depois de alguns anos.

Criadas em agosto de 2012, as debêntures de infraestrutura captaram R$ 15,1 bilhões para projetos de concessões, outorgas e parcerias público-privadas com isenção de Imposto de Renda.

A medida havia sido anunciada em março pelo secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, mas ainda precisa ser regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Crédito para criador de suínos

O CMN aprovou ainda a ampliação do limite de crédito de custeio para criadores manterem suas matrizes suínas. O limite subiu de R$ 1,2 milhão para R$ 2,4 milhões.

Segundo o Ministério da Fazenda, a medida visa apoiar suinocultores que passam por dificuldades devido à alta do preço da ração, afetado pela valorização do milho. O setor enfrenta ainda queda das exportações de carne suína.

O crédito poderá ser tomado até 30 de junho e o prazo para reembolso será de até dois anos.

Acompanhe tudo sobre:CMNDebênturesInfraestruturaMercado financeiro

Mais de Mercados

Cade dá aval para dona do Burger King operar Subway no Brasil

Divisora de águas, compra de campo Peregrino deixa Itaú BBA ainda mais otimista com a Prio (PRIO3)

Ibovespa fecha em queda repercutindo inflação nos EUA e dados do emprego do Brasil

Inflação nos EUA, recorde na China e dados de emprego no Brasil: o que move o mercado