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Clube Exame Invest: as oportunidades no cenário macro, com Patrick Pereira, da Legacy Capital

Episódio 62 do clube da Exame Invest ouve a estratégia de Patrick Pereira que se mostra otimista no cenário macro e cauteloso no micro

Clube Exame Invest: Patrick Pereira da Legacy, Marcos Maluf da Necton e Bruno Lima, do BTG (EXAME/Divulgação)

Clube Exame Invest: Patrick Pereira da Legacy, Marcos Maluf da Necton e Bruno Lima, do BTG (EXAME/Divulgação)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 17 de maio de 2023 às 12h09.

A gestora Legacy Capital está otimista no cenário macro. Em contrapartida, para o cenário micro, analisando as empresas, a gestora está mais cautelosa. Foi o que afirmou Patrick Pereira, gestor de ações da Legacy, durante o episódio 62 do Clube Exame Invest, apresentado por Marcos Maluf e Bruno Lima.

Sobre o cenário macro, Pereira afirmou que o Banco Central segue comunicando ao mercado que tem olhado para diferentes variáveis, uma dela é a questão fiscal e a sustentabilidade da dívida do Brasil. “A comunicação tem sido bem positiva até agora. O arcabouço fiscal parece ser mais resolvido na conjuntura de taxa de juros no Brasil. Entretanto, o BC olha para outras variáveis, como a ancoragem de expectativas de inflação. A expectativa está em torno de 4% e meta hoje é 3%. Existe uma preocupação com isso.”

Sobre o juros altos, ele afirma que  muitas empresas estão sendo sufocadas, com uma  taxa de quase 14% ao ano e o spread bancário. “Um juro entre 16% e 20% ao ano é muito caro. E mais caro do que o custo do acionista, que tem mais risco.” A expectativa é que os juros sejam cortados ainda este ano. Entretanto, o gestor afirma que é difícil saber se será em agosto ou setembro, ou apenas no final do ano. “Depende do que o BC tem olhado, que é a meta de juros e a variável de inflação.”

Estratégia da Legacy

Durante o episódio, Patrick Pereira falou um pouco sobre a estratégia da gestora. Na composição da carteira tem posições long e posições short. Ele explicou que a estratégia é buscar boas empresas que terão resultados em um período curto de 6 a 12 meses e empresas que terão bom desempenho entre 5 e 10 anos, no longo prazo.

“A verdade é que nós gostamos de empresas que podemos ter na carteira para sempre. Que terão bom desempenho no curto e no longo prazo e que a ação seja barata.” Uma dessas empresas é a Intelbras (INTB3). Assista  abaixo ao episódio completo:

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