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Citigroup aproveita emissão de debêntures de infraestrura

As necessidades de recursos tendem a crescer com o governo brasileiro buscando construir R$ 1 trilhão em rodovias, pontes e estádios para Copa do Mundo e Olimpíadas


	Citigroup: títulos de projetos existentes rendem pelo menos 1 ponto percentual mais do que papéis de prazos similares emitidos pela Petrobras
 (Mario Tama/Getty Images)

Citigroup: títulos de projetos existentes rendem pelo menos 1 ponto percentual mais do que papéis de prazos similares emitidos pela Petrobras (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 07h45.

São Paulo - O Citigroup Inc., maior coordenador de emissões na América Latina, quer aproveitar a maior demanda por debêntures vinculadas a projetos de energia e infraestrutura.

Ao mesmo tempo, bancos europeus reduzem sua participação no mercado de crédito do País.

Desde a primeira captação com esse tipo de papel, em outubro de 2010, empresas como Queiroz Galvão Óleo e Gás SA e Odebrecht Óleo & Gás SA emitiram pelo menos US$ 3,7 bilhões em títulos garantidos por navios afretados para os produtores de petróleo, incluindo a Petróleo Brasileiro SA, com cupom e principal a serem pagos com fluxo de caixa.

O rendimento dos papéis caiu em média 1,21 ponto percentual desde que o Grupo Schahin emitiu US$ 750 milhões em 21 de março, superando a queda nos títulos com grau de investimento de mercados emergentes.

As necessidades de recursos tendem a crescer com o governo brasileiro buscando construir R$ 1 trilhão em rodovias, pontes e estádios com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 e enquanto a Petrobras está investindo US$ 236 bilhões em cinco anos para desenvolver as maiores descobertas de petróleo nos últimos 10 anos na costa do País.

Títulos de projetos existentes rendem pelo menos 1 ponto percentual mais do que papéis de prazos similares emitidos pela Petrobras, que aluga as embarcações.

“O project finance é uma área em que vemos um enorme potencial”, disse Chris Gilfond, co-diretor de mercados de crédito para a América Latina do Citigroup, que liderou as emissões de títulos da região no exterior no ano passado.

“Com o tempo, haverá mais diversidade em termos de soluções de financiamento de projetos em curso no Brasil, e é aí que vamos ver mais atividade nos setores de infraestrutura e energia.”

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