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Citi recomenda trocar ações 'caras' dos EUA por ativos em emergentes

O Citigroup recomenda reduzir alocações em ações “caras” dos Estados Unidos para uma posição neutra e esperar ganhos maiores em mercados emergentes e em ações do Reino Unido neste ano. A equipe de estrategistas que inclui Robert Buckland cortou a recomendação para ações dos EUA e elevou a de papéis de economias em desenvolvimento para […]

Citi acredita que ações nos Estados Unidos vão subir menos neste ano e que boas oportunidades estão em emergentes (Chris Helgren/Reuters)

Citi acredita que ações nos Estados Unidos vão subir menos neste ano e que boas oportunidades estão em emergentes (Chris Helgren/Reuters)

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Bloomberg

Publicado em 7 de janeiro de 2021 às 14h35.

O Citigroup recomenda reduzir alocações em ações “caras” dos Estados Unidos para uma posição neutra e esperar ganhos maiores em mercados emergentes e em ações do Reino Unido neste ano.

A equipe de estrategistas que inclui Robert Buckland cortou a recomendação para ações dos EUA e elevou a de papéis de economias em desenvolvimento para "overweight" em relatório a clientes nesta quarta-feira, 6. Os estrategistas esperam aumento de apenas 2% dos preços das ações em 2021, de acordo com o relatório.

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“Nossas metas de mercado sugerem um índice MSCI AC World estável ao longo do ano”, escreveram. “Prevemos os melhores retornos no Reino Unido, na Austrália e em mercados emergentes.”

O desempenho de ações fora dos Estados Unidos tem superado o de papéis americanos neste ano. O índice MSCI World ex-US atingiu o nível mais alto em mais de 12 anos. O indicador do "resto do mundo” está à frente do S&P 500 em quase 2 pontos percentuais em 2021, após ficar cerca de 11 pontos abaixo no ano passado.

A expansão fiscal em andamento nos EUA deve continuar a pressionar o dólar, o que ajuda ações de mercados emergentes e de commodities, de acordo com os estrategistas do Citi. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA tendem a aumentar, o que levaria a uma nova rotação para ações de valor, disseram.

“Nossa visão ligeiramente otimista sobre as ações globais se tornará otimista demais se as vacinas não conduzirem a uma recuperação da economia global”, escreveu a equipe. “Alternativamente, podemos não ser otimistas o suficiente se os juros muito baixos impulsionarem um grande fluxo de capital para fundos de ações e uma reclassificação.”

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