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Citi prevê petróleo abaixo de US$ 70 em 2024 com excesso de oferta

Os atuais preços altos do Brent, próximos de US$ 93 por barril nesta segunda-feira, também devem contribuir para inibir a demanda

Citi: Os preços mais altos no curto prazo podem trazer mais tendência de baixa para os preços no próximo ano (thinkstock/Thinkstock)

Citi: Os preços mais altos no curto prazo podem trazer mais tendência de baixa para os preços no próximo ano (thinkstock/Thinkstock)

Bloomberg
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Agência de notícias

Publicado em 2 de outubro de 2023 às 11h56.

O barril de Brent, referência global do mercado de petróleo, cairá abaixo de US$ 70 no ano que vem, com o retorno do excesso de oferta, segundo o Citigroup.

A nova estimativa do banco reflete “mais petróleo entrando no mercado”, disse a equipe liderada por Ed Morse, um dos nomes mais respeitados do setor, em seu relatório trimestral global de commodities.

O déficit de oferta, que atingiu 1,5 milhão de barris por dia no terceiro trimestre, se converterá em um pequeno superávit de 200.000 barris por dia no quarto, que se ampliará para um saldo positivo de 1,1 milhão de barris por dia em 2024.

Os atuais preços altos do Brent, próximos de US$ 93 por barril nesta segunda-feira, também devem contribuir para inibir a demanda, disse Morse.

Com isso, a cotação média do barril de referência global deve cair para US$ 82 no atual trimestre, e continuar caindo em 2024 até atingir US$ 68 no quarto trimestre do próximo ano.

“Os preços mais altos no curto prazo podem trazer mais tendência de baixa para os preços no próximo ano”, disse. “A demanda parece limitada à medida que os fatores de recuperação da pandemia continuam a diminuir e o pico da demanda por combustíveis para transportes se aproxima, enquanto a oferta está crescendo em fornecedores fora da OPEP+.”

Por hora, os cortes de oferta da Arábia Saudita e da Rússia devem parmanecer em vigor até o final do ano e o mercado de diesel continuará apertado.

A OPEP+ também poderá aliviar os cortes de produção se os preços ficarem “elevados demais” e houver algum receio do impacto sobre a demanda nos países consumidores.

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