Mercados

Citi aumenta estimativa de preço para ação da BM&FBovespa

Corretora aposta em volume maior e ajusta para cima projeção de lucro por ação e Ebitda da operadora da Bolsa brasileira nos próximos anos


	Fachada da BM&FBovespa: Citi eleva preço-alvo para ação da companhia
 (Nelson Almeida/AFP/Getty Images)

Fachada da BM&FBovespa: Citi eleva preço-alvo para ação da companhia (Nelson Almeida/AFP/Getty Images)

Anderson Figo

Anderson Figo

Publicado em 8 de abril de 2016 às 11h01.

São Paulo - Mesmo sem considerar uma possível fusão com a Cetip (CTIP3), a Citi Corretora elevou o preço-alvo para as ações da BM&FBovespa (BVMF3) em 12 meses.

O preço estipulado passou de R$ 12,80 para R$ 15,20, configurando um potencial de valorização de 0,33% sobre o fechamento de ontem. A recomendação neutra foi mantida.

Em relatório divulgado a clientes na última quinta-feira (7), o analista Juan Carlos Arandia afirma que a elevação do preço-alvo incorpora a premissa de crescimento entre 10% e 15% de volume, em ações e derivativos, no período entre 2016 e 2018.

Segundo ele, a decisão reflete "um repique do mercado brasileiro quando consideramos o múltiplo de valor de mercado pelo PIB (que havia contraído de 70% em 2011 para 37% em 2015) dado que o sentimento do investidor melhorou pela possibilidade de mudança política".

Como consequência do maior volume esperado, a corretora também ampliou sua estimativa de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para a BM&FBovespa.

"Nossas estimativas apontam para um crescimento de 12% para o Ebitda em 2016 e 15% de crescimento em 2017 e 2018", disse o analista. Para o lucro por ação, Arandia projetou crescimento de 10% neste ano e de 12% em 2017 e 2018.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3Balançosbolsas-de-valoresCetipCiti CorretoraCitigroupEbitdaEmpresasEmpresas abertasEmpresas americanasgestao-de-negociosIndicadores econômicosLucroPIBResultadoservicos-financeiros

Mais de Mercados

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netflix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem