Cielo (SOPA IMAGES/Getty Images)
As ações da Cielo (CIEL3) saltam mais de 8% nesta quarta-feira, 3, passando a acumular uma alta de mais de 100% desde o início do ano.
Os papéis da Cielo estão sendo negociados a cerca de R$ 4,80, uma forte valorização que ocorreu logo após a divulgação do seu resultado do segundo trimestre, na noite passada.
Vale destacar que apesar da valorização de mais de 100% desde o inicio de 2022, as ações da Cielo continuam com uma variação negativa de 82,61% desde a máxima de julho de 2015.
A Cielo registrou lucro líquido de R$ 635 milhões, o maior já registrado desde o quarto trimestre de 2018. O valor representa um crescimento de 252% comparação ano para ano. O lucro recorrente foi de R$ 383 milhões, 112% acima do mesmo período do ano passado.
Já a receita líquida da companhia de pagamento registrou um aumento de 34,3% se comparado com o segundo trimestre de 2021, ao todo foi R$ 1,56 bilhão. A companhia afirma que a performance é um reflexo da expansão dos volumes e a recuperação do yield de receita.
O lucro antes de juros impostos depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia, foi de R$ 1,183 bilhão, 103,7% acima do mesmo período do ano passado.
A margem Ebitda da Cielo foi de 36,0% no segundo trimestre de 2022 contra um total de 20,7% na mesma época de 2021.
Além disso, o volume transacionado pela empresa no segundo trimestre atingiu um valor recorde no segundo trimestre de 2022. Ao todo foram R$ 221 bilhões, número que representa um crescimento de 33,8% em comparação com o segundo trimestre de 2021.
"O resultado se beneficiou do crescimento do volume capturado, recuperação do yield de receita, contínuo controle de gastos, expansão do negócio de antecipação de recebíveis e desempenho recorde da Cateno", disse a Cielo na apresentação do resultado.
No lado das despesas, a companhia também registrou aumentos no segundo trimestre do ano.
Os custos relacionados a serviços prestados foi de R$ 875,1 milhões, um aumento de 23,2% em comparação com 2021. O aumento se deu principalmente por conta do aumento aos custos relacionados à transação, que resultam em um fee de bandeira e serviços de processamento maiores.