Mercados

China reforçará regras de saída de bolsa

Companhias deficitárias ou que violem práticas regulatórias deixarão de ser listadas na bolsa, de acordo com novas regras


	Bolsa de Xangai: regulador ofereceu opções para que companhias façam o requerimento de saída da bolsa
 (Qilai Shen/Bloomberg)

Bolsa de Xangai: regulador ofereceu opções para que companhias façam o requerimento de saída da bolsa (Qilai Shen/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2014 às 12h12.

Xangai - A China publicou um esboço de novas regras que determinam que companhias deficitárias ou que violem práticas regulatórias deixem de ser listadas na bolsa, numa medida para aprimorar as condições do mercado acionário.

A Comissão Regulatória de Valores Mobiliários da China divulgou o documento nesta sexta-feira para consulta pública.

Ainda não há prazo para as regras serem formatadas, mas normalmente esse processo dura dois meses.

Pela primeira vez, o regulador ofereceu um leque de opções para que companhias com desempenho ruim façam o requerimento de saída da bolsa. E incluiu também tratamento preferencial com prioridades para as empresas voltarem a ser listadas caso o desempenho melhore.

As companhias que relutarem em sair da bolsa, mas se encaixarem nas condições regulatórias para saída, serão forçadas a sair e não receberão tratamento preferencial, de acordo com as regras no esboço.

As empresas que divulgarem declarações financeiras falsas em ofertas públicas iniciais de ações ou balanços patrimoniais, e companhias que registrarem anos de prejuízos ou que vejam o preço de suas ações fecharem abaixo do valor nominal por 20 dias se encaixam nesta categoria.

Acompanhe tudo sobre:AçõesÁsiabolsas-de-valoresChinaEmpresas

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap