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China manterá yuan em um "nível de equilíbrio razoável"

BC da China negou que há qualquer base econômica para a contínua desvalorização do yuan


	BC da China negou que há qualquer base econômica para a contínua desvalorização do yuan
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

BC da China negou que há qualquer base econômica para a contínua desvalorização do yuan (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 07h53.

São Paulo - O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) afirmou em comunicado nesta quinta-feira que tem capacidade de manter o yuan estável, ao mesmo tempo em que se compromete a abrir os mercados de câmbio do país para investidores estrangeiros.

Em um comunicado para repórteres nesta quinta-feira, o PBoC afirmou que a "ampla" reserva de moedas estrangeiras da China, boas condições fiscais e um sistema financeiro saudável dão grande suporte para uma taxa de câmbio estável. Mais uma vez, o BC da China negou que há qualquer base econômica para a contínua desvalorização do yuan.

Além disso, o PBoC admitiu que há a possibilidade de uma grande fuga de capitais do país, e por isso, se comprometeu a garantir um fluxo de capitais transnacional "ordenado".

O BC da China também anunciou diversas medidas para desenvolver os mercados de câmbio internacionais. O país irá abrir seus mercados de câmbio, atualmente dominados por bancos locais, para instituições estrangeiras "qualificadas".

O PBOC também divulgou que irá estender o horário de negociação do mercado de câmbio, uma medida que tem o objetivo de forjar a convergência da taxa do yuan na China com a taxa da moeda negociada fora do continente.

Yi Gang, vice-presidente do PBoC, afirmou que a taxa de câmbio voltará ao normal após um período temporário. Gang explicou que a nova taxa de paridade do yuan é determinada por taxas de câmbio de mais de 10 bancos locais e internacionais e que movimentos cambiais internacionais, assim como a oferta e demanda locais, são levados em conta.

O vice-presidente da instituição explicitou que não há base para especular que a China quer que o yuan se desvalorize ainda mais e que o câmbio atual está de acordo com a situação econômica do país. "Não há base para especular que o objetivo do banco central é desvalorizar o yuan em 10% para apoiar as exportações", comentou.

Gang também reiterou que a China parou com a política de intervenção como uma medida de rotina e que o país continuará a abrir seu mercado de capitais "de acordo com seu próprio cronograma".

Zhang Xiaohui, diretor do Departamento de Política Monetária do PBoC, afirmou que o yuan ainda é uma moeda "relativamente forte" e que voltará a se valorizar no futuro. 

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