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China e queda do petróleo impulsionam dólar, que sobe 1,19%

Desde o início do dia, a tendência de alta para o dólar ao redor do mundo era clara - pelo menos em relação às moedas de países exportadores de commodities


	Dólares: na mínima da sessão de hoje, vista às 9h06, o dólar marcou R$ 3,4620 (+0,29%) e, na máxima, às 12h52, atingiu R$ 3,5020 (+1,45%)
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Dólares: na mínima da sessão de hoje, vista às 9h06, o dólar marcou R$ 3,4620 (+0,29%) e, na máxima, às 12h52, atingiu R$ 3,5020 (+1,45%) (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 18h03.

São Paulo - A fraqueza do setor industrial chinês e a queda do petróleo em Londres e Nova York espalharam nesta sexta-feira, 21, o pessimismo ao redor do mundo. Investidores venderam moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como o real, e foram em busca da segurança do dólar.

Isso fez a moeda americana fechar em alta no Brasil, de 1,19% no balcão, aos R$ 3,4930, e encerrar a semana com leve alta de 0,23%. No mês, acumula ganho de 2,22% ante o real e, no ano, elevação de 31,56%.

Na mínima da sessão de hoje, vista às 9h06, o dólar marcou R$ 3,4620 (+0,29%) e, na máxima, às 12h52, atingiu R$ 3,5020 (+1,45%). A moeda para setembro, que fecha apenas às 18 horas, subia há pouco 1,08%, aos R$ 3,5060.

Desde o início do dia, a tendência de alta para o dólar ao redor do mundo era clara - pelo menos em relação às moedas de países exportadores de commodities.

Isso porque o índice de atividade dos gerentes de compras da indústria chinesa (PMI) preliminar recuou para 47,1 em agosto, de 47,8 em julho. A medição, feita pela Caixin Media (antes HSBC), significa retração da atividade na indústria.

O número por si só já sugeria pressão sobre as moedas de países exportadores de commodities, como o real e o peso chileno na América Latina, por exemplo.

Mas a desaceleração da economia chinesa também alimentou o recuo do petróleo no mercado internacional, atingindo outras divisas, como o rublo russo.

Assim, a busca pela segurança no dólar fez a moeda cair também no Brasil, sendo que o noticiário interno garantia um suporte a mais.

O diretor-geral da agência de classificação de risco Fitch, Rafael Guedes, afirmou hoje no Brasil que as recentes revisões das metais fiscais colocam ainda mais pressão no rating brasileiro.

Além disso, profissionais do mercado demonstravam certa cautela com notícias de que o vice-presidente Michel Temer pode sair do comando da articulação política do governo.

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