Sede da Bovespa, em São Paulo: às 13h11, o Ibovespa subia 1,29 por cento, a 54.137 pontos (Reuters)
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2012 às 13h33.
São Paulo - A Bovespa avançava nesta sexta-feira, com investidores mostrando maior apetite por ativos de risco, como a expectativa de novos estímulos à economia da China e com a forte alta de Petrobras.
Às 13h11, o Ibovespa subia 1,29 por cento, a 54.137 pontos, interrompendo sequência de quatro pregões de baixa. Na máxima intradia, o índice chegou a avançar 1,88 por cento, a 54.427 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,85 bilhões de reais.
"Com a economia da China mostrando fraqueza, isso cria expectativa de que o governo tomará medidas para reaquecer a economia", disse o analista da Socopa Corretora Marcelo Varejão.
"Isso trouxe algum otimismo ao mercado na abertura, já que a China é muito importante para o Brasil e para todo o mundo, principalmente pela demanda de commodities." A taxa de crescimento da China desacelerou para o ritmo mais lento em mais de três anos no segundo trimestre. O avanço do PIB foi de 7,6 por cento ante o mesmo período de 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.
Em Wall Street, o índice Dow Jones avançava 1,44 por cento, enquanto o S&P 500 subia 1,42 por cento. O principal índice de ações europeias fechou em alta de 1,22 por cento.
Na bolsa paulista, as ações preferenciais da Petrobras subiam 4,9 por cento, a 19,49 reais, e eram a maior influência de alta para o Ibovespa.
"Inesperado, muito necessário e positivo é como caracterizamos o anúncio da Petrobras de aumento de 6 por cento no preço do diesel", avaliou o Credit Suisse, em relatório, referindo-se ao segundo reajuste em menos de um mês, anunciado na quinta-feira à noite.
Ainda entre as ações mais negociadas, a preferencial da mineradora Vale subia 2,1 por cento, a 39,41 reais, ajudada pelos dados da China. OGX, empresa de petróleo e gás do grupo de Eike Batista, tinha alta de 3,7 por cento, a 5,85 reais.