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China bloqueia Intel e AMD, Ultrapar na Hidrovias e Boa Safra: 3 assuntos que movem o mercado

Ações da AMD e Intel caem mais de 3% no pré-mercado, com proibição de uso em computadores do governo chinês; bolsas caem no exterior

Presidente e CEO, Dra. Lisa Su, exibe um instinto ADM: China proibiu chips de fabricante em PCs do governo (Photo by David Becker/Getty Images/Getty Images)

Presidente e CEO, Dra. Lisa Su, exibe um instinto ADM: China proibiu chips de fabricante em PCs do governo (Photo by David Becker/Getty Images/Getty Images)

Publicado em 25 de março de 2024 às 08h50.

Última atualização em 25 de março de 2024 às 09h26.

O tom de aversão ao risco predomina nas bolsas internacionais nesta segunda-feira, 25. No mercado, investidores ainda digerem o tom mais contracionista das projeções do Federal Reserve (Fed), na decisão de juros da semana passada. Após o comitê de política monetária do Fed ter revisado para cima as projeções de juros para 2025 e 2026, o medo, agora, é de que o banco central americano não consiga realizar os três cortes previstos para este ano.

China bloqueia chips americanos

No radar do mercado ainda estão as sanções realizadas pela China sobre fabricantes de chips americanas. De acordo com uma reportagem do Financial Times, foi proibido o uso de chips da Intel e AMD por computadores utilizados pelo governo chinês. China e Estados Unidos travam uma batalha tecnológica, com uma série de sanções realizadas sobre a empresas da China, como a Huawei, que precisou desenvolver tecnologia própria para competir de frente com marcas americanas no mercado de smartphones. As ações da AMD e Intel caem 3,4% e 4,3%, respectivamente, no pré-mercado.

Ultrapar compra fatia na Hidrovias

A Ultrapar (UGPA3) chegou a um acordo para a aquisição de 16,88% da Hidrovias do Brasil (HBSA3). A compra foi acordada com os fundos HBSA, Pátria e Sommerville. Com a aquisição, a Ultrapar passa a ter 21,87% de participação na companhia. A compra deverá ser de 128.369.488 ações por R$ 3,98. A aquisição ainda precisa passar por Assembleia Geral. Como condição da compra ainda está a alteração do percentual de participação de 20% para 40% para a necessidade de realização de uma oferta pública de aquisição.

Boa Safra prepara oferta de pelo menos R$ 200 milhões

A Boa Safra (SOJA3) anunciou que pretende realizar uma oferta subsequente de ações de, no mínimo, R$ 200 milhões. Para a estruturação da oferta, a companhia já está em contato com os bancos BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da Exame), XP, Bradesco e Santander. Estariam dispostos a entrar com R$ 120 milhões na oferta os acionistas controladores Marino Stafani Colpo e Camila Stefani Colpo Koch  e fundo HIX Investimentos.

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