Mercados

China alivia controle cambial imposto a multinacionais

O objetivo é que o alívio dos controles de capital atraia mais investimento ao país e ofereça aos poupadores chineses novas opções além do mercado imobiliário


	A China manteve durante anos uma conta de capital "fechada", ou seja, empresas, bancos e pessoas só podiam movimentar dinheiro, dentro ou fora do país
 (ChinaFotoPress/Getty Image)

A China manteve durante anos uma conta de capital "fechada", ou seja, empresas, bancos e pessoas só podiam movimentar dinheiro, dentro ou fora do país (ChinaFotoPress/Getty Image)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2014 às 11h16.

Pequim - O órgão regulador de divisas da China está afrouxando alguns controles cambiais para empresas com atuação multinacional, como parte do esforço para liberar a circulação de capitais, cortar custos corporativos e atender às necessidades do mercado.

Em um comunicado divulgado na sexta-feira à tarde, a Administração Estatal de Câmbio da China (SAFE, na sigla em inglês) afirmou que o país está expandindo um programa experimental que teve início em dezembro de 2012. As novas regras permitiriam que empresas com pelo menos US$ 100 milhões de receita em divisa estrangeira no ano passado movimentem este capital de "forma mais livre".

A China manteve durante anos uma conta de capital "fechada", ou seja, empresas, bancos e pessoas só podiam movimentar dinheiro, dentro ou fora do país, seguindo regras extremamente rígidas. O limite para a pessoa física atualmente é de US$ 50 mil por ano, enquanto os investimentos das empresas precisam de aprovação do governo.

A SAFE informou que as empresas que não tiveram violações graves de regras de divisas nos últimos três anos e não atuam em áreas "sensíveis" para fins de monitoramento de câmbio podem ser consideradas para participar do programa.

O objetivo é que o alívio dos controles de capital atraia mais investimento ao país e ofereça aos poupadores chineses novas opções além do mercado imobiliário. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaEmpresasMercado financeiro

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado