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Charles Schwab zera corretagem e derruba papéis de corretoras nos EUA

Após medida, as ações da própria companhia caíram mais de 10%; concorrentes tiveram perdas ainda mais significativas

Charles "Chuck" Schwab diz ter removido a última barreira de custo para o investidor online (Tom Pennington/Getty Images)

Charles "Chuck" Schwab diz ter removido a última barreira de custo para o investidor online (Tom Pennington/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 1 de outubro de 2019 às 16h14.

A maior corretora de varejo dos Estados Unidos, a Charles Schwab, anunciou hoje que vai zerar a corretagem sobre negociações de ações, fundos de índices (ETFs) e opções via internet a partir de 7 de outubro, segunda-feira. Hoje, a corretora, que tem 3,7 trilhões dólares em custódia de clientes, cobra 4,95 dólares (20,54 reais) por negócio. O novo serviço não teria valor mínimo e, segundo o presidente da empresa, Chuck Schwab, remove “a última barreira de custo para o investidor online”. Schwab fez o anúncio ao lançar seu livro “Invested”, ou “Investido”, em tradução livre.

O anúncio da Charles Schwab representa mais um lance na guerra de tarifas do mercado americano e derrubou as ações das corretoras, a começar pelas da própria, que estão em baixa de 10,33%. TD Ameritrade Holding cai 23,36% e E-Trade Financial Corp perde 16,55%.

*Esta matéria foi publicada originalmente no site Arena do Pavini
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