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Cemig afunda quase 12% por dados sobre revisão tarifária

Analistas do Credit Suisse destacaram que redução do valor da base de remuneração implicará numa redução de 24% no Ebitda da distribuidora


	Funcionários da Cemig: Índice de Energia Elétrica que reúne os papéis do setor negociados na Bovespa, caía 3,3%
 (Divulgação)

Funcionários da Cemig: Índice de Energia Elétrica que reúne os papéis do setor negociados na Bovespa, caía 3,3% (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 11h58.

São Paulo - As ações do setor elétrico tinham forte queda na Bovespa nesta quarta-feira, lideradas pela preferencial da Cemig, que afundava quase 12 por cento, diante de perspectivas negativas sobre a revisão tarifária da empresa.

Operadores justificaram o tombo do papel citando comentário enviado por analistas do Credit Suisse a clientes, no qual destacaram que a redução do valor da base de remuneração da Cemig a ser considerada no terceiro ciclo de revisão tarifária da empresa implicará numa redução de 24 por cento no Ebitda da distribuidora.

Às 11h14, as ações preferenciais da Cemig caíam 11,94 por cento, a 22,72 reais --se fechasse assim, seria a pior queda diária desde setembro do ano passado.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou no Diário Oficial da União de 12 de março despacho 689 que definiu que a base de remuneração líquida da Cemig Distribuição a ser considerada no terceiro ciclo de revisão tarifária é de 5,1 bilhões de reais. A base de remuneração bruta seria de 14,9 bilhões de reais e a taxa de depreciação considerada seria de 3,84 por cento ao ano.

O terceiro ciclo de revisão tarifária da Cemig ainda precisa ser aprovado pela diretoria da Aneel e passará a vigorar a partir de 8 de abril após aprovação. Os valores da base de remuneração da empresa ainda podem ser questionados no âmbito da diretoria da Aneel, segundo a assessoria de imprensa da agência.

O Índice de Energia Elétrica que reúne os papéis do setor negociados na Bovespa, caía 3,3 por cento --se fechasse agora, seria a pior queda diária desde setembro do ano passado, quando foi anunciada a renovação antecipada e condicionada de concessões elétricas.

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