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CCX, empresa de carvão de Eike Batista, estreia com forte queda na BM&FBovespa

Empresa de exploração de carvão do empresário Eike Batista começou a negociar hoje no Novo Mercado

Equipe da CCX comemora estreia das ações na BM&FBovespa (Lilian Sobral / Exame.com)

Equipe da CCX comemora estreia das ações na BM&FBovespa (Lilian Sobral / Exame.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 16h44.

São Paulo – A CCX (CCXC3) Carvão da Colômbia começou a operar hoje no Novo Mercado da BM&FBovespa, mais alto nível de governança corporativa da bolsa.

A empresa surgiu a partir de uma cisão das ações da MPX (MPXE3), sem uma oferta pública de ações (IPO). Ontem, os papéis da MPX fecharam cotados em 41,10 reais. Com isso, a partir de uma faixa de preço indicativa da bolsa, no pregão de hoje as novas ações abriram com o preço de 8,50 reais e a MPX em 32,60 reais.

Na abertura do pregão, as ações da CCX registravam queda de 14,1%, cotadas em 7,30 reais. No mesmo horário, os papéis da MPX subiam 5,1%, para 34,27 reais.

O empresário Eike Batista participou da cerimônia de abertura do pregão hoje na BM&FBovespa. No evento, Eike comentou sobre a AUX, empresa de exploração de ouro na Colômbia. “Ela estaria pronta para abrir capital neste ano”, disse. Mas não garantiu se isso vai acontecer já em 2012.

Novo investimento

A GE anunciou ontem um investimento de 300 milhões de dólares no grupo EBX, equivalente a uma fatia de 0,8%. As aplicações não vão parar por ai. 


Eike revelou hoje que outros sócios se interessam em investir na companhia. “Quero captar mais 500 milhões de dólares”, disse.
Ele não informou de que país virá o novo investimento nem se será de um único grupo. Deu apenas uma pista e tudo indica que o próximo fundo será asiático.

Um novo investimento na holding pode ser anunciado dentro de seis meses.

Promete e cumpre?

Nesta semana, a revista The Economist traçou um perfil do empresário brasileiro e questionou se as empresas de Eike conseguirão entregar o que prometiam. Questionado durante o evento de estreia das ações da CCX se daria para entregar o prometido, respondeu: “Dá! Eu sempre entrego”.

Ele citou como exemplo a OGX, que abriu capital há quatro anos e começou sua produção recentemente. Fez também uma comparação com o Facebook, que estreou recentemente no mercado de capitais. “Eles ficaram captando oito anos no mercado privado antes de ir para a bolsa. Projetos dessa magnitude levam tempo mesmo”, disse.

A mina de San Juan, projeto da CCX, tem o início da produção previsto para 2017.

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